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Editorial

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- Publicada em 24 de Novembro de 2022 às 20:42

A economia do Brasil que o novo governo vai encontrar

Roberto Brenol Andrade
A equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia, está esperançosa de que o Brasil terá crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, dando certo alívio ao governo que assumirá em janeiro de 2023, sob comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia, está esperançosa de que o Brasil terá crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, dando certo alívio ao governo que assumirá em janeiro de 2023, sob comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para os auxiliares diretos de Paulo Guedes, o PIB deve crescer mais que o esperado pelo mercado em 2023. A Secretaria de Política Econômica (SPE) calcula que o intervalo de crescimento do PIB no próximo ano situa-se entre 1,4% e 2,9%, acima das atuais projeções de bancos e consultorias.
Embora tenha aumentado nas últimas seis semanas, a mediana das estimativas coletadas pelo Banco Central indica expansão de apenas 0,7% em 2023.
Para a SPE, nos últimos três anos o crescimento do Brasil superou as projeções, tanto do mercado quanto as do próprio governo. Para os técnicos, há uma alteração na tendência de crescimento, com mudanças estruturais que ainda não são captadas pelos modelos de predição.
Em março deste ano, por exemplo, o consenso do mercado projetava alta de apenas 0,3% para o PIB em 2022, ao passo que a SPE esperava 1,5%. Agora, as expectativas são de 2,76% e 2,7%, respectivamente. Para chegar à sua estimativa de crescimento de até 2,9% em 2023, a equipe econômica levou em conta o carregamento estatístico, ou seja, o crescimento herdado de período anterior, e o padrão histórico dos últimos 10 anos.
Para os técnicos, o principal risco para a concretização desse cenário está relacionado ao crescimento global em um ambiente de maior inflação. É que a projeção da SPE pressupõe uma desaceleração da atividade nos países emergentes e desenvolvidos ao longo de 2022, mas não incorpora no cenário básico uma recessão neste e no próximo ano. Tanto há otimismo na atual equipe econômica que alguns dos seus integrantes afirmam que o Brasil poderá crescer mais que a China pela primeira vez em 42 anos.
O entrave seria o modelo econômico e social que o futuro governo, segundo divulgado, quer implantar, com aumento de gastos e revisão de reformas, começando pela trabalhista.
Para Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, é sim possível que isso ocorra, uma vez que as expectativas para a economia chinesa estão diminuindo, enquanto para a economia brasileira estão com tendência de alta.
Pode ser apenas um otimismo do grupo que lidera a área econômica do País até o final do ano. Porém, seria muito bom caso esse otimismo se concretizasse.
 
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