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Editorial

Editorial

- Publicada em 06 de Junho de 2022 às 03:00

Perspectiva é de que privatizações terão prosseguimento

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu sinal verde para o governo realizar o leilão da 7ª rodada de aeroportos, que irá transferir para a iniciativa privada 15 terminais, entre eles o de Congonhas, em São Paulo. Com o aval, o Ministério da Infraestrutura pretende fazer o certame na primeira ou segunda semana de agosto. O leilão será dividido em três blocos, com previsão de atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos. O aeroporto de Congonhas lidera o Bloco SP/MS/PA/MG, formado também por outros dez terminais: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Os outros blocos são compostos pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), de aviação geral, e pelos terminais de Belém (PA) e Macapá (AP).
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu sinal verde para o governo realizar o leilão da 7ª rodada de aeroportos, que irá transferir para a iniciativa privada 15 terminais, entre eles o de Congonhas, em São Paulo. Com o aval, o Ministério da Infraestrutura pretende fazer o certame na primeira ou segunda semana de agosto. O leilão será dividido em três blocos, com previsão de atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos. O aeroporto de Congonhas lidera o Bloco SP/MS/PA/MG, formado também por outros dez terminais: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Os outros blocos são compostos pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), de aviação geral, e pelos terminais de Belém (PA) e Macapá (AP).
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, afirmou que grandes empresas estão interessadas no certame, citando grupos como Zurich, Vinci e CCR. O leilão também contaria ainda com o aeroporto Santos Dumont (RJ), mas o governo precisou mudar os planos diante da resistência da classe política fluminense.
Em fevereiro, o governo informou que o leilão do Santos Dumont será realizado junto da nova licitação do aeroporto do Galeão (RJ), que está em processo de devolução pela concessionária. Relator do processo da 7ª rodada no TCU, o ministro Walton Alencar Rodrigues classificou a decisão do governo como acertada.
O ministro Vital do Rêgo, que votou contra a privatização da Eletrobras, elogiou o andamento do processo da 7ª rodada no TCU. Tudo indica que as privatizações vão continuar. Importante, por isso, que o Tribunal de Contas da União continue monitorando o que está sendo feito, a fim de evitar pendengas judiciais que são comuns quando dos leilões de bens patrimoniais da União, ainda mais em se tratando de terminais aéreos.
O Brasil precisa investir mais, sistematicamente, em educação, saúde e em infraestrutura, gerando acesso às camadas mais pobres da população - hoje ainda maioria - à moradia digna, ao emprego e à ascensão social tão desejada por todos.
A pandemia aumentou a exclusão social e colocou à mostra as desigualdades acintosas em diversas regiões do Brasil. Isso é algo que se fala muito que tem que pelo menos diminuir, mas não se consegue há décadas, efetivamente alcançar, pelo menos nos índices desejados. Por mais que já tenham prestado bons serviços - e assim se espera que continuem quando alienados, - os terminais podem ser geridos pela iniciativa privada. Espera-se que para bem melhor. Que assim seja.
 
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