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Editorial

- Publicada em 02 de Novembro de 2021 às 19:17

O avanço das energias renováveis no Rio Grande do Sul

Os investimentos em energia renovável estão em alta no Rio Grande do Sul, a julgar pelas novidades das últimas semanas. Em Tapes, será erguido um parque eólico próximo à Lagoa dos Patos, com investimento de R$ 1,09 bilhão. Na Fronteira-Oeste, por sua vez, serão dois complexos eólicos: em Rosário do Sul, com previsão de aporte de R$ 1,35 bilhão, e outro em Santana do Livramento, com investimento não divulgado, próximo ao já existente parque eólico de Cerro Chato.
Os investimentos em energia renovável estão em alta no Rio Grande do Sul, a julgar pelas novidades das últimas semanas. Em Tapes, será erguido um parque eólico próximo à Lagoa dos Patos, com investimento de R$ 1,09 bilhão. Na Fronteira-Oeste, por sua vez, serão dois complexos eólicos: em Rosário do Sul, com previsão de aporte de R$ 1,35 bilhão, e outro em Santana do Livramento, com investimento não divulgado, próximo ao já existente parque eólico de Cerro Chato.
Em linha com a nova percepção da geração de energia, o governo estadual confirma a política de gerar energia com o vento, a eólica, como uma das prioridades. O Rio Grande do Sul tem vastas extensões junto ao mar, rios e lagoas que permitem a geração eólica, como já temos aqui em Osório, uma visão que nos indica que o futuro já chegou.
Além disso, com as mudanças climáticas em diversas partes do globo terrestre, as empresas petrolíferas não querem mais aparecer como vilãs do meio ambiente. Busca-se uma nova vida saudável e sem tanta poluição.
E a prova está aqui entre nós, quando empresas estrangeiras não tiveram interesse em comprar campos de petróleo perto de áreas de proteção ambiental. Daí veio o fracasso do leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na 17ª rodada de licitações de áreas exploratórias de petróleo e gás, a ANP ofereceu aos investidores 92 blocos de concessão. Mas apenas cinco foram arrematados por apenas duas empresas. Somente a Shell e a Ecopetrol, da Colômbia, compraram os cinco lotes ofertados.
Com a preocupação pelas mudanças climáticas, petroleiras estão passando por um ponto de inflexão. Estão tentando investir na produção de energia climaticamente neutra, em vez de continuar a investir em campos convencionais de petróleo e gás. É decorrência da pressão de acionistas e investidores que estão desvalorizando ações ligadas ao petróleo e trocando-as por papéis de produtores de energia verde.
A ANP não observou esse movimento global contra o petróleo em termos de exploração. Tanto foi assim que ofereceu áreas de concessão próximas aos arquipélagos de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
A probabilidade de as petroleiras obterem nesses locais uma licença de produção das autoridades ambientais é baixa. Vai de encontro a tudo que já foi exposto sobre os rumos da humanidade em direção à energia limpa.
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