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Editorial

- Publicada em 21 de Setembro de 2021 às 20:25

Brasil deve mudar mais do que o discurso na ONU

O presidente Jair Bolsonaro fez o discurso de abertura na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma tradição de ser o Brasil o primeiro a falar, desde Oswaldo Aranha.
O presidente Jair Bolsonaro fez o discurso de abertura na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), uma tradição de ser o Brasil o primeiro a falar, desde Oswaldo Aranha.
Ao questionar quase todas as críticas sobre o atual momento, o presidente afirmou que o Brasil é diferente do publicado em jornais e televisão, falando em um país que é um dos melhores destinos para investimentos estrangeiros.
Também citou a crise sanitária da Covid-19, criticando o isolamento social, governadores e prefeitos e a obrigatoriedade da vacina. Bolsonaro ainda citou o pagamento do auxílio emergencial no Brasil, destacando que era para atender os humildes que tiveram de ficar em casa na pandemia, após medidas de isolamento social determinadas por governadores e prefeitos.
Bolsonaro citou avanços na vacinação, entretanto, ele próprio ainda não se vacinou, como já declarou diversas vezes. Em encontro, em Nova Iorque com Boris Johnson, ouviu do primeiro-ministro britâni que ele já tinha se vacinado duas vezes. Antes disso, o prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, havia dito que Bolsonaro não era bem-vindo por não ter sido imunizado.
Mais do que uma ação preventiva, a vacinação é também um exemplo para toda a população, que deve ser imunizar para vencermos a pandemia do coronavírus, além de continuar usando máscaras. Neste aspecto, há prejuízo à imagem de Bolsonaro e do Brasil. Então, para além do discurso, é preciso buscar mais avanços práticos.
Para analistas internacionais, que falam em queda na reputação do Brasil no exterior, Jair Bolsonaro terá que agir muito mais do que até agora tem feito, além do discurso.
Segundo ranking publicado pela consultoria Future Brand, o Brasil perdeu 10 posições na classificação de 2020, em comparação ao ano anterior. Na 57ª colocação, o país é superado pelo Cazaquistão, Panamá e Egito em termos de marca internacional.
O informe diz que o presidente brasileiro pode aparecer com melhor popularidade interna agora, graças ao auxílio emergencial. No entanto, investimentos estrangeiros deixaram o País e o desemprego bate recorde.
Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) terá um bom incremento neste 2021, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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