Enquanto as medidas de curto prazo seguem em debate, o setor também articula uma estratégia de médio e longo prazo para reduzir a recorrência das crises. Nesse contexto, a Aliança Láctea Sul-Brasileira avançou institucionalmente. Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), realizada na semana passada em Curitiba (PR), com a presença dos governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, foi assinado o termo de prorrogação da Aliança e entregue formalmente aos governos estaduais a proposta de exportação de lácteos da Região Sul. O projeto será encaminhado pelo Codesul ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), abrindo diálogo com agentes financeiros para a estruturação das linhas de crédito. Segundo o presidente da Aliança Láctea, Rodrigo Rizzo, a proposta foi positivamente recebida e é vista como uma alternativa para a recuperação do setor, embora ainda não haja definição de prazos. O documento, batizado de Plano de Exportação de Lácteos (Plex) e antecipado pelo Jornal do Comércio, parte do diagnóstico de que, apesar do crescimento da produção, o Brasil tem participação marginal no comércio internacional de lácteos, com exportações inferiores a 0,5% do volume produzido e balança comercial deficitária.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!