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Publicada em 04 de Novembro de 2025 às 19:06

Tecon Rio Grande já movimentou mais de 770 mil TEUs no acumulado do ano

Complexo gaúcho deve bater recorde histórico em 2025, com previsão de chegar a 1 milhão de TEUs

Complexo gaúcho deve bater recorde histórico em 2025, com previsão de chegar a 1 milhão de TEUs

Jorgito Santos/TECON/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Confirmando uma ótima performance em 2025, o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande registrou de janeiro a setembro deste ano uma movimentação de 770,6 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). O resultado representa um incremento de cerca de 25% em relação ao mesmo período de 2024.
Confirmando uma ótima performance em 2025, o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande registrou de janeiro a setembro deste ano uma movimentação de 770,6 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). O resultado representa um incremento de cerca de 25% em relação ao mesmo período de 2024.
Os números constam na divulgação de resultados da Wilson Sons (responsável pela gestão do complexo logístico gaúcho), publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem. Em recente entrevista concedida ao Jornal do Comércio, o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, já havia comentado sobre a boa performance do terminal neste ano.
A perspectiva é fechar 2025 com mais de 1 milhão de TEUs trabalhados, o que será o recorde histórico do empreendimento. Uma das razões para os bons resultados é a consolidação da concentração de cargas que têm como destino final o chamado mercado do Prata (Argentina e Uruguai). A iniciativa é consequência de uma parceria do Tecon Rio Grande com o armador sul-coreano Hyundai Merchant Marine (HMM) e com a operadora Bengal Tiger Line (BTL), firmada em meados de 2024.
A ação envolve cargas de transbordo (feeder) no porto gaúcho. Os itens chegam ao Estado em navios de maior porte para depois as mercadorias seguirem por meio de embarcações menores para os países vizinhos. O transporte pode envolver os mais diversos tipos de cargas: secas, refrigeradas, peças para a indústria automotiva, entre outras.
No total do seu desempenho, a Wilson Sons alcançou nos primeiros nove meses do ano uma receita líquida de cerca de R$ 2,34 bilhões, alta de 11,6% em comparação ao mesmo período de 2024. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$1,12 bilhão, crescimento de 17%.

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