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Publicada em 04 de Novembro de 2025 às 12:06

Empresa de erva-mate Vier tem falência decretada pela Justiça

Vier acumulava R$ 49,7 milhões em dívidas e tinha patrimônio estimado em R$ 11,8 milhões

Vier acumulava R$ 49,7 milhões em dívidas e tinha patrimônio estimado em R$ 11,8 milhões

Google Maps/Divulgação/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca
Tradicional empresa do segmento de ervas de chimarrão, a Vier Indústria e Comércio do Mate teve a falência decretada pela Justiça, que atendeu um pedido da própria fabricante. Fundada em 1944, a companhia entrou em recuperação judicial em 2021 e encerrou suas operações em setembro do ano passado. A sentença foi assinada na última quarta-feira, 29 de outubro, pelo juiz Eduardo Savio Busanello. 
Tradicional empresa do segmento de ervas de chimarrão, a Vier Indústria e Comércio do Mate teve a falência decretada pela Justiça, que atendeu um pedido da própria fabricante. Fundada em 1944, a companhia entrou em recuperação judicial em 2021 e encerrou suas operações em setembro do ano passado. A sentença foi assinada na última quarta-feira, 29 de outubro, pelo juiz Eduardo Savio Busanello. 
A empresa acumulava R$ 49,7 milhões em dívidas e tinha patrimônio estimado em R$ 11,8 milhões. A marca Vier, no entanto, ainda pode ser encontrada nos mercados, já que está arrendada à empresa Rei Verde, de Erechim.
A administração da falência ficará a cargo da Estevez Guarda, especializada em administração judicial. O advogado e sócio da empresa Diego Estevez explica que "ainda existe receita e há interesse em maximizar os ativos". Ele entende que o processo de falência deverá ser rápido. São dois terrenos em Santa Rosa, cidade de origem da Vier, e uma planta no Paraná, que somam os R$ 11,8 milhões em ativos, explica. O valor será utilizado para quitar dívidas com credores.
"É um processo que pretendemos que dure pouco tempo", completa Estevez. Quanto à marca, a tendência é que ela siga no mercado pela força que representa. Será necessária uma conversa com a Rei Verde, que pode inclusive comprar os direitos e seguir com a produção
Por enquanto, o acordo entre as duas empresas deve seguir e a marca não sairá de circulação, podendo ser encontrada nos mercados do Estado. "É uma marca muito forte, com valor de mercado. A ideia é manter o arrendamento ou realmente fazer a alienação", frisa o advogado. 

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