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Publicada em 25 de Setembro de 2025 às 16:57

Hospital Moinhos de Vento projeta expansão das operações

Parrini fez projeções para os próximimos quatro anos

Parrini fez projeções para os próximimos quatro anos

Lisa Ross/Divulgação/JC
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Caren Mello
Caren Mello
A expansão das operações para o interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e a atração de pacientes do Uruguai são os novos desafios do Hospital Moinhos de Vento. A instituição, que nesta semana recebeu a certificação de terceiro melhor hospital do País em setores estratégicos da saúde, pelo ranking da IntelLat, uma das principais empresas de análise de dados em saúde do continente, tem como meta chegar à primeira posição em 2029.
A expansão das operações para o interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e a atração de pacientes do Uruguai são os novos desafios do Hospital Moinhos de Vento. A instituição, que nesta semana recebeu a certificação de terceiro melhor hospital do País em setores estratégicos da saúde, pelo ranking da IntelLat, uma das principais empresas de análise de dados em saúde do continente, tem como meta chegar à primeira posição em 2029.
Com um faturamento anual de quase R$ 1,7 bilhões, a expansão do hospital passa por outros países. Para tanto, o primeiro escritório foi aberto em Montevidéu. O objetivo é fazer conexão com os hospitais locais e, também, trazer para o Estado pacientes uruguaios, que hoje vão parte para os Estados Unidos, parte para o Sírio Libanês, em São Paulo. Entretanto, um impeditivo é a falta de infraestrutura aeroportuária, segundo o CEO da Instituição, Mohamed Parrini.
“Precisamos nos conectar com a América Latina, sob pena de ficarmos isolados”, alertou. Nesta quinta-feira (25), o executivo foi palestrante na reunião-almoço promovida pela Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul (AHK-RS), que reuniu empresários e profissionais ligados à Saúde.
Parrini defendeu a manutenção de sedes locais, ainda que as empresas se internacionalizem, como forma de fortalecer a economia do RS. “Para que tenhamos uma série de empresas aqui que possam competir nacionalmente, para gerar crescimento e para que nossos filhos não precisem sair do Estado”, exemplificou. Outra estratégia de crescimento, citou, é a valorização dos profissionais que atuam na instituição. O Hospital criou um plano de saúde para os mais de 3,5 mil empregados. As iniciativas estão dentro do planejamento estratégico de tornar o Moinhos de Vento a melhor instituição de saúde até dentro de quatro anos.
O CEO lembrou que no Brasil, atualmente, cerca de 9% do PIB são investidos em Saúde, mas os modelos de relacionamento deverão ser modificados. Exemplificou como a medicina preventiva e voltada para pessoas com menor poder aquisitivo poderia desafogar o SUS. A projeção é de que, com o uso da tecnologia e com a saúde cada vez mais voltada para prevenção, até 40% de pessoas deixarão de ir para os hospitais. Daí a importância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “Queremos ter protagonismo na educação, na geração de empregos, na atração e retenção de cérebros no Rio Grande do Sul”, destacou.
Ao agradecer o convite da Câmara Brasil-Alemanha, o executivo lembrou da proximidade da instituição com a comunidade alemã. “O Moinhos de Vento faz parte, historicamente, dessa câmara. Nós somos o antigo Deutsche Krankenhaus, mudamos de nome em 1945. Foram esses imigrantes que construíram e entregaram muito para o Rio Grande do Sul, como o Moinhos, o Colégio Farroupilha, a Sojipa”, citou.

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