O International Sustainability Standards Board (ISSB - que desenvolve padrões de relatórios para investidores) e as normas IFRS S1 e S2, que obrigam empresas de capital aberto a inserir riscos e oportunidades de sustentabilidade e clima em seus inventários financeiros a partir de 2027, têm despertado cada vez mais a atenção de empreendedores sobre o tema. A sócia da KPMG Brasil, Renati Suzuki, destaca que passar a divulgar essas informações é fundamental para a tomada de decisão do investidor e que “é preciso que grandes instituições passem a olhar para toda a sua cadeia de valor, pois terceirizar partes da produção não resolve os riscos e quando olhamos para isso, encontramos muitas oportunidades”.
Renati participou nesta sexta-feira (29) no Tecnopuc, em Porto Alegre, do Café com Sustentabilidade, evento que reúne representantes de instituições dos setores público e privado para discutir desafios e construir soluções acerca do assunto realizado pela startup gaúcha Mercado Net Zero. O fundador e CEO da empresa, Giuliano Capeletti, afirma que “essa pode ser uma grande oportunidade para virarmos a chave da sustentabilidade no mercado nacional, pois para mitigar riscos e valorizar na bolsa de valores, as empresas estão começando a pressionar seus fornecedores a também olharem para suas emissões de carbono e sua linha de produção”.
Conforme nota divulgada pela Mercado Net Zero, o encontro dessa sexta-feira contou com a presença de representantes de Banrisul, Sicredi, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Box Print, Sulgás, Unimed, ESG Now, Ecovalor Consultoria em Sustentabilidade e Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Ilades).