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Publicada em 15 de Agosto de 2025 às 16:09

Petróleo fecha em queda de mais de 1% com mercado no aguardo da cúpula entre Trump e Putin

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, devolvendo parte dos ganhos da véspera, enquanto investidores seguem com atenção voltada aos presidentes

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, devolvendo parte dos ganhos da véspera, enquanto investidores seguem com atenção voltada aos presidentes

BRUNO VEIGA/PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
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Agências
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 15, devolvendo parte dos ganhos da véspera, enquanto investidores seguem com atenção voltada ao encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, que ocorre ainda hoje no Alasca.Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 1,81% (US$ 1,16), a US$ 62,80 o barril - com recuo de 1,7% na semana. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,48% (US$ 0,99), a US$ 65,85 o barril. Na semana, o Brent cedeu -1,1%.O mercado segue ponderando que, embora Trump tenha alertado sobre "consequências severas" caso Putin não concorde com um cessar-fogo, ele também expressou otimismo de que algo sairá do encontro. Há pouco, o republicano afirmou que quer rapidamente o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia e ressaltou que "não ficará feliz" se não acontecer hoje.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 15, devolvendo parte dos ganhos da véspera, enquanto investidores seguem com atenção voltada ao encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, que ocorre ainda hoje no Alasca.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 1,81% (US$ 1,16), a US$ 62,80 o barril - com recuo de 1,7% na semana. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 1,48% (US$ 0,99), a US$ 65,85 o barril. Na semana, o Brent cedeu -1,1%.

O mercado segue ponderando que, embora Trump tenha alertado sobre "consequências severas" caso Putin não concorde com um cessar-fogo, ele também expressou otimismo de que algo sairá do encontro. Há pouco, o republicano afirmou que quer rapidamente o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia e ressaltou que "não ficará feliz" se não acontecer hoje.
Enquanto o preço de hoje do petróleo indica um possível relaxamento de tensões geopolíticas, a falta de um acordo pode exercer pressão de alta sobre os preços, diz Neil Crosby, da Sparta Commodities. "A ausência de acordo pode muito bem significar mais pressão sobre a Rússia e seus compradores também, o que pode levar a Índia ainda mais profundamente ao mercado spot de petróleo e até fazer com que seu governo determine que todas as refinarias se afastem do petróleo russo", disse.

Segundo o Bank of America (BofA), as tensões no Irã, com a falta de negociações sobre o programa nuclear, e conflitos regionais podem aumentar o prêmio de risco geopolítico após o verão do hemisfério Norte. A decisão de setembro do Grupo dos Oito dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) também pode pressionar os preços do petróleo, caso não haja outros fatores compensatórios.

Investidores seguem digerindo relatório da AIE desta semana que apontou que a oferta da commodity deve crescer em ritmo mais de três vezes superior ao da demanda.

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