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Publicada em 06 de Agosto de 2025 às 18:44

Ibovespa sobe 1% com Itaú e balanços, e tem melhor série desde meados de junho

No ano, a alta é de 11,85%

No ano, a alta é de 11,85%

ARTE/JC
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Agências
O Ibovespa voltou a testar a linha dos 135 mil durante a sessão, algo que não ocorria desde 24 de julho, e conseguiu retomar a marca de 134 mil pontos em fechamento, atingindo assim seu maior nível de encerramento desde o último dia 23, há duas semanas. Nesta quarta, o índice da B3 oscilou dos 133.169,04 até os 135.240,61 pontos, ao fim em alta de 1,04%, aos 134.537,62 pontos, com giro a R$ 22,2 bilhões nesta quarta-feira. Na semana, o Ibovespa sobe 1,59% e, no mês, avança 1,10% no agregado de quatro sessões. No ano, a alta é de 11,85%.Um ganho diário na casa de 1% também não era visto na B3 desde 3 de julho, nesta quarta, mais de um mês. Foi também a terceira alta consecutiva para o Ibovespa, o que não acontecia desde o intervalo entre 10 e 12 de junho, há quase dois meses.Entre os grandes bancos, destaque neste meio de semana para a alta de Itaú PN (+1,26%), o principal papel do setor financeiro, impulsionado pelo balanço do segundo trimestre, muito bem recebido pelos investidores.Com lucro recorde para o período, maior rentabilidade entre seus pares, tendências sólidas para as margens, crédito crescendo e inadimplência controlada, a ação do banco foi destaque de alta e, pelo peso no Ibovespa, foi contraponto importante ao desempenho negativo de Vale no fechamento.O comando do Itaú sinalizou também que, com capital excedente, distribuirá dividendos adicionais no começo de 2026, reportam os jornalistas Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt, da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.Com a guinada do positivo ao negativo para o Brent e o WTI no início da tarde - a quinta perda seguida para as duas referências, em meio a receios quanto ao nível de oferta da commodity -, Petrobras sustentou leve ganho na PN (+0,12%), mas devolveu a alta da ON (-0,23%) no fechamento. Vale ON, por sua vez, recuou nesta quarta 0,63%, impedindo que o ganho do Ibovespa fosse maior na sessão, assim como a perda de força em Petrobras do meio para o fim da tarde.Na ponta vencedora do índice da B3, RD Saúde (+18,67%), após a divulgação do balanço trimestral. O papel da rede farmacêutica liderou as negociações da B3 na sessão em volume de negócios. Na visão do Santander, a companhia parece ter "atingido o fundo do poço" nas margens no primeiro semestre, abrindo espaço para revisões positivas de lucro. Destaque também para MRV (+7,24%) e Minerva (+6,28%). Na ponta oposta, Pão de Açúcar (-10,36%), Raízen (-2,90%) e SLC Agrícola (-2,43%)."O Ibovespa teve alta de 1% e se reaproximou dos 135 mil pontos, com várias empresas reportando resultados acima do esperado, como Itaú, o que deu apoio também a empresas com exposição ao ciclo doméstico", diz Guilherme Petris, operador de renda variável da Manchester Investimentos. Dessa forma, o índice de consumo (ICON) avançou 3,25% na sessão, bem à frente do observado no IMAT, o índice de materiais básicos, correlacionado à demanda externa, em leve alta de 0,16% nesta quarta-feira.
O Ibovespa voltou a testar a linha dos 135 mil durante a sessão, algo que não ocorria desde 24 de julho, e conseguiu retomar a marca de 134 mil pontos em fechamento, atingindo assim seu maior nível de encerramento desde o último dia 23, há duas semanas. Nesta quarta, o índice da B3 oscilou dos 133.169,04 até os 135.240,61 pontos, ao fim em alta de 1,04%, aos 134.537,62 pontos, com giro a R$ 22,2 bilhões nesta quarta-feira. Na semana, o Ibovespa sobe 1,59% e, no mês, avança 1,10% no agregado de quatro sessões. No ano, a alta é de 11,85%.

Um ganho diário na casa de 1% também não era visto na B3 desde 3 de julho, nesta quarta, mais de um mês. Foi também a terceira alta consecutiva para o Ibovespa, o que não acontecia desde o intervalo entre 10 e 12 de junho, há quase dois meses.

Entre os grandes bancos, destaque neste meio de semana para a alta de Itaú PN (+1,26%), o principal papel do setor financeiro, impulsionado pelo balanço do segundo trimestre, muito bem recebido pelos investidores.

Com lucro recorde para o período, maior rentabilidade entre seus pares, tendências sólidas para as margens, crédito crescendo e inadimplência controlada, a ação do banco foi destaque de alta e, pelo peso no Ibovespa, foi contraponto importante ao desempenho negativo de Vale no fechamento.

O comando do Itaú sinalizou também que, com capital excedente, distribuirá dividendos adicionais no começo de 2026, reportam os jornalistas Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt, da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Com a guinada do positivo ao negativo para o Brent e o WTI no início da tarde - a quinta perda seguida para as duas referências, em meio a receios quanto ao nível de oferta da commodity -, Petrobras sustentou leve ganho na PN (+0,12%), mas devolveu a alta da ON (-0,23%) no fechamento. Vale ON, por sua vez, recuou nesta quarta 0,63%, impedindo que o ganho do Ibovespa fosse maior na sessão, assim como a perda de força em Petrobras do meio para o fim da tarde.

Na ponta vencedora do índice da B3, RD Saúde (+18,67%), após a divulgação do balanço trimestral. O papel da rede farmacêutica liderou as negociações da B3 na sessão em volume de negócios. Na visão do Santander, a companhia parece ter "atingido o fundo do poço" nas margens no primeiro semestre, abrindo espaço para revisões positivas de lucro. Destaque também para MRV (+7,24%) e Minerva (+6,28%). Na ponta oposta, Pão de Açúcar (-10,36%), Raízen (-2,90%) e SLC Agrícola (-2,43%).

"O Ibovespa teve alta de 1% e se reaproximou dos 135 mil pontos, com várias empresas reportando resultados acima do esperado, como Itaú, o que deu apoio também a empresas com exposição ao ciclo doméstico", diz Guilherme Petris, operador de renda variável da Manchester Investimentos. Dessa forma, o índice de consumo (ICON) avançou 3,25% na sessão, bem à frente do observado no IMAT, o índice de materiais básicos, correlacionado à demanda externa, em leve alta de 0,16% nesta quarta-feira.

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