A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) abre, na sexta-feira (11), uma consulta pública referente aos estudos sobre o zoneamento ambiental para a atividade de mineração de areia no Lago Guaíba. A minuta ficará disponível por 30 dias, até 9 de agosto, no site da fundação. Conforme nota do governo gaúcho, o objetivo, além de apresentar os diferentes resultados, é coletar manifestações da sociedade, que poderá contribuir com sugestões.
Inicialmente, a perspectiva era que o zoneamento fosse concluído ainda no primeiro semestre deste ano. “O zoneamento visa estabelecer diretrizes e condicionantes para um possível licenciamento ambiental da atividade no lago. A meta é proteger os ecossistemas e o uso racional dos recursos ambientais. Há uma atenção especial ao uso da água do lago, considerando que, em seu entorno, habita a maior concentração populacional do Rio Grande do Sul”, explica o presidente da Fepam, Renato Chagas.
Os estudos técnicos e ambientais desenvolvidos visaram conhecer os ecossistemas, a geodiversidade e a biodiversidade, bem como suas variantes, e fundamentam a definição das zonas de restrição, atenção e possível exploração, sempre com foco na sustentabilidade. Os trabalhos abordaram, entre outros temas, os seguintes pontos:
• socioeconômico - impactos sobre pesca, lazer e áreas urbanas;
• plânctons e macroinvertebrados bentônicos - diversidade biológica aquática;
• fauna terrestre e margens - avaliação de zonas sensíveis;
• sedimentos - análise físico-química e ecotoxicidade de 115 pontos;
• ictiofauna - distribuição e hábitos alimentares dos peixes;
• áreas de preservação e usos preponderantes - proteção de zonas críticas;
• hidrossedimentológico - comportamento e reposição natural da areia no leito do lago;
• meio físico - levantamento geofísico e sondagem.
• plânctons e macroinvertebrados bentônicos - diversidade biológica aquática;
• fauna terrestre e margens - avaliação de zonas sensíveis;
• sedimentos - análise físico-química e ecotoxicidade de 115 pontos;
• ictiofauna - distribuição e hábitos alimentares dos peixes;
• áreas de preservação e usos preponderantes - proteção de zonas críticas;
• hidrossedimentológico - comportamento e reposição natural da areia no leito do lago;
• meio físico - levantamento geofísico e sondagem.
O zoneamento realizado pela Fepam atende a uma ação civil pública. O primeiro embargo judicial à extração de areia no lago ocorreu em 2006, quando o licenciamento era municipal. No ano de 2013, a justiça proibiu a extração até a conclusão de estudos.