Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 10 de Julho de 2025 às 14:14

'Apesar do impacto negativo das tarifas, soberania nacional é inegociável', diz Fiesp

Para a Fiesp, quando razões não econômicas são usadas para justificar a quebra do regramento comercial, é fundamental destacar que o Brasil é soberano

Para a Fiesp, quando razões não econômicas são usadas para justificar a quebra do regramento comercial, é fundamental destacar que o Brasil é soberano

EVERTON AMARO/FIESP/DIVULGA??O/JC
Compartilhe:
Agências
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) defendeu em nota que a soberania do Brasil é inegociável, apesar do impacto que a tarifa de 50%, anunciada ontem pelo governo americano, terá sobre as exportações brasileiras.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) defendeu em nota que a soberania do Brasil é inegociável, apesar do impacto que a tarifa de 50%, anunciada ontem pelo governo americano, terá sobre as exportações brasileiras.
"Apesar do impacto negativo para a indústria brasileira da elevação de tarifas unilateralmente pelos EUA, entendemos que a soberania nacional é inegociável. Este é um princípio balizador", afirma a entidade em nota assinada por seu presidente, Josué Gomes da Silva.
Segundo a Fiesp, quando razões não econômicas são usadas para justificar a quebra do regramento comercial e do direito internacional, é importante reafirmar que o Brasil, assim como os Estados Unidos, é uma nação soberana.
A entidade da indústria paulista lembra que os Estados Unidos têm "relevante superávit" com o Brasil não só na balança comercial, mas também na balança de serviços, onde o saldo a favor dos americanos é ainda maior.
A Fiesp conclui a nota manifestando a expectativa de que a diplomacia e as negociações equilibradas prevaleçam, e que o bom senso volte a nortear a relação entre EUA e Brasil, a despeito de ideologias e preferências pessoais.

Notícias relacionadas