O dólar acentuou bastante o ritmo de alta no mercado local ao longo da tarde desta quarta-feira, 9, com busca por posições cambiais defensivas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que pretendia anunciar ainda hoje ou na quinta (10) o nível de tarifas de importação que será aplicado ao Brasil.
Com o mercado à vista já fechado, Trump anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros, o que levou a uma disparada do dólar futuro para agosto, que atingiu o nível de R$ 5,63, em paralelo à deterioração dos demais ativos domésticos.
O dólar à vista, que registrou máxima a R$ 5,5034 na reta final dos negócios, encerrou a sessão em alta de 1,04%, a R$ 5,5024 - maior valor de fechamento e acima do nível de R$ 5,50 pela primeira vez desde 25 de junho (R$ 5,5551). A liquidez foi contida em razão de feriado no estado de São Paulo.
Com a arrancada desta quarta, a divisa passa a acumular alta de 1,43% na semana e de 1,26% nos sete primeiros pregões de julho, depois terminar o primeiro semestre com desvalorização de 12,07%. No ano, a moeda americana agora recua 10,97% em relação ao real.
"O dólar estava relativamente tranquilo até a declaração do Trump sobre o Brasil. Provavelmente, os EUA vão anunciar uma tarifa nova para nós", afirma o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, acrescentando que, até o momento da sua fala, a tese era de que o Brasil seria um dos países menos prejudicados pelo tarifaço de Trump, ao arcar com alíquota no piso de 10% das chamadas tarifas recíprocas.
Fontes ouvidas pela Broadcast afirmam que o governo brasileiro recebeu sem surpresa a fala de Trump, que já havia ameaçado nos últimos dias com taxação países dos Brics e seus aliados. Avalia-se que o momento é de colocar novamente "os números na mesa" citando o déficit comercial do Brasil em relação aos EUA.
Além de sinalizar com imposição de tarifa maior ao Brasil, com a afirmação de que o país "não tem sido bom para os EUA", Trump anunciou nesta quarta mais uma rodada de aumentos tarifários para uma série de países a partir de 1º de agosto, incluindo Argélia, Filipinas, Líbia e Iraque, entre outros. Nos últimos dias, o presidente dos EUA já enviou cartas anunciando taxas de importação para mais de 14 países, com destaque para Japão e Coreia do Sul. A grande expectativa é em torno das negociações comerciais com a União Europeia e a Índia.
Com o mercado à vista já fechado, Trump anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros, o que levou a uma disparada do dólar futuro para agosto, que atingiu o nível de R$ 5,63, em paralelo à deterioração dos demais ativos domésticos.
O dólar à vista, que registrou máxima a R$ 5,5034 na reta final dos negócios, encerrou a sessão em alta de 1,04%, a R$ 5,5024 - maior valor de fechamento e acima do nível de R$ 5,50 pela primeira vez desde 25 de junho (R$ 5,5551). A liquidez foi contida em razão de feriado no estado de São Paulo.
Com a arrancada desta quarta, a divisa passa a acumular alta de 1,43% na semana e de 1,26% nos sete primeiros pregões de julho, depois terminar o primeiro semestre com desvalorização de 12,07%. No ano, a moeda americana agora recua 10,97% em relação ao real.
"O dólar estava relativamente tranquilo até a declaração do Trump sobre o Brasil. Provavelmente, os EUA vão anunciar uma tarifa nova para nós", afirma o head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, acrescentando que, até o momento da sua fala, a tese era de que o Brasil seria um dos países menos prejudicados pelo tarifaço de Trump, ao arcar com alíquota no piso de 10% das chamadas tarifas recíprocas.
Fontes ouvidas pela Broadcast afirmam que o governo brasileiro recebeu sem surpresa a fala de Trump, que já havia ameaçado nos últimos dias com taxação países dos Brics e seus aliados. Avalia-se que o momento é de colocar novamente "os números na mesa" citando o déficit comercial do Brasil em relação aos EUA.
Além de sinalizar com imposição de tarifa maior ao Brasil, com a afirmação de que o país "não tem sido bom para os EUA", Trump anunciou nesta quarta mais uma rodada de aumentos tarifários para uma série de países a partir de 1º de agosto, incluindo Argélia, Filipinas, Líbia e Iraque, entre outros. Nos últimos dias, o presidente dos EUA já enviou cartas anunciando taxas de importação para mais de 14 países, com destaque para Japão e Coreia do Sul. A grande expectativa é em torno das negociações comerciais com a União Europeia e a Índia.