O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) concluiu no sábado, 5 de julho, uma série de três congressos distritais que reuniram regionalmente profissionais do segmento para aprovarem projetos de melhorias laborais ou de desenvolvimento local e elegerem delegados para a etapa estadual do evento, que será realizada em agosto no Rio Grande do Sul.
Ao todo, foram selecionadas 39 propostas, que posteriormente serão discutidas também no 12º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), previsto para ocorrer no Espírito Santo durante o mês de outubro.
As propostas basearam-se em cinco eixos temáticos: acessibilidade e mobilidade, saneamento básico, engenharia pública, qualidade ambiental e desenvolvimento energético para os municípios.
Assim, o primeiro encontro, realizado em Ijuí nos dias 6 e 7 de junho, na Região Norte do Estado, elegeu 15 proposições, enquanto o segundo evento, que reuniu os profissionais na Região Central, em Santa Maria nos dias 27 e 28 de junho, e o terceiro, em Porto Alegre nos dias 4 e 5 de julho, aprovaram, cada um, 12 propostas.
Palestra do editor-chefe do JC sobre a economia do RS
Os encontros, ainda, discutiram o desenvolvimento econômico gaúcho. Para isso, contaram com a circulação de um caderno especial do Mapa Econômico do RS, com uma síntese dos principais dados das cadeias produtivas cada região do Estado.
Editor-chefe do Jornal do Comércio, Guilherme Kolling apresentou um mapa da economia do Rio Grande do Sul
Aléssio Orabe/Especial/JC
Além isso, o editor-chefe do Jornal do Comércio, Guilherme Kolling, fez a palestra de abertura na noite de sexta-feira nos três encontros regionais, apresentando um panorama sobre desafios e oportunidades ao desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul, com um resumo dos três anos de trabalho do Mapa Econômico do RS. Também houve troca de informações com profissionais de diferentes setores da engenharia.
A presidente do Crea-RS, engenheira Nanci Walter, destacou que as informações do Mapa Econômico do RS são ferramentas para os engenheiros promoverem ações no Estado e se tornarem agentes da reconstrução de forma duradoura e responsável. "Os dados não nos faltam. O Rio Grande do Sul tem uma responsabildiade maior, com o que aconteceu em maio ano passado, de debater esses temas" (acessibilidade e mobilidade, saneamento básico, engenharia pública, qualidade ambiental e desenvolvimento energético para os municípios).
Presidente do Crea-RS, engenheira Nanci Walter destacou a importância dos dados e do compromisso com a técnica
EVANDRO OLIVEIRA/JC
"O momento que vivemos no Rio Grande exige muito mais do que resiliência – exige compromisso com a técnica, com o planejamento e, acima de tudo, com as pessoas", concluiu Nanci.