A região Sul do Brasil registrou 61 fusões e aquisições de empresas no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 5% na comparação com o mesmo período do ano de 2024, quando foram registradas 58 transações. O Rio Grande do Sul foi responsável por 21 delas, uma alta de 23% na comparação com o mesmo período do ano de 2024, quando foram registradas 17 transações.
- LEIA MAIS: Para fechar orçamento de 2026, precisamos de IOF e corte de benefício tributário, diz Haddad
Os dados constam na tradicional pesquisa da consultoria KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, em janeiro, fevereiro e março, o Paraná teve 21 e Santa Catarina outras 19 fusões e aquisições.
O levantamento aponta que os setores que tiveram as maiores negociações foram tecnologia da informação (8), engenharia de produtos (2) e supermercados (2). Também foram registradas transações em hotéis e restaurantes, alimentos, bebidas e fumo (1), peças automotivas, companhias de internete e veículos usados, entre outros.
“A pesquisa evidenciou que a maior parte de fusões e aquisições no Rio Grande do Sul foram de operações domésticas, o que evidencia o fortalecimento dessa atividade em território próprio”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil. O executivo também destacou a importância do Paraná e RS, além de Santa Catarina, embora com baixa. “A alta desse período demonstra a importância da Região Sul para os dados do país”, afirma.
Das 21 operações realizadas no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre, 16 são domésticas, ou seja, realizada entre empresas brasileiras. Além dessas, 1 envolveu estrangeiro adquirindo capital de companhia estabelecida no País e 2 foram de organização de capital brasileiro comprando, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.
No levanto nacional, a KPMG apontou que as empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no período. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. “O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e a dinâmica do mercado que é mais fraca nos períodos iniciais do ano. A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, projeta o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
No levanto nacional, a KPMG apontou que as empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no período. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. “O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e a dinâmica do mercado que é mais fraca nos períodos iniciais do ano. A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, projeta o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
Ao longo de 30 anos, o Brasil atingiu 22.257 fusões e aquisições, com uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 8% nesse período. O menor volume de transações ocorreu em 1994, com 175, e o maior em 2021, com 1.963. Nesse período, os setores que mais se destacaram foram: Tecnologia da Informação (3.201 transações); Empresas de Internet (3.052); Alimentos, Bebidas e Fumo (1.307); Instituições Financeiras (1.235); e Serviços para Empresas (1.090).
A KPMG também destacou eventos relevantes que se destacaram nesse intervalo. O primeiro foi em 2007, quando foi ultrapassada a marca de 500 transações, acompanhando um momento de forte crescimento econômico. Em 2019 foram superadas as 1.000 operações seguindo a queda expressiva da taxa de juros. Pouco tempo depois, em 2021, o Brasil registrou mais de 1.500 fusões e aquisições de empresas, acompanhando um boom de otimismo e de oportunidades após os primeiros impactos da pandemia.
"Durante o desenvolvimento desse mercado, o Brasil também foi registrando eventos econômicos relevantes. Nos anos 1990, com a estabilização monetária, houve um aumento de transações. Após uma queda de volume no início dos anos 2000, houve uma recuperação em 2007, com o forte crescimento econômico. Em 2017, nova alta após reformas econômicas", relata Coimbra. Já a pandemia influenciou o mercado, com recorde de transações em 2021, sendo que nos últimos anos, de 2022 a 2024, houve desaceleração como reflexo da instabilidade econômica e da política global.
A KPMG também destacou eventos relevantes que se destacaram nesse intervalo. O primeiro foi em 2007, quando foi ultrapassada a marca de 500 transações, acompanhando um momento de forte crescimento econômico. Em 2019 foram superadas as 1.000 operações seguindo a queda expressiva da taxa de juros. Pouco tempo depois, em 2021, o Brasil registrou mais de 1.500 fusões e aquisições de empresas, acompanhando um boom de otimismo e de oportunidades após os primeiros impactos da pandemia.
"Durante o desenvolvimento desse mercado, o Brasil também foi registrando eventos econômicos relevantes. Nos anos 1990, com a estabilização monetária, houve um aumento de transações. Após uma queda de volume no início dos anos 2000, houve uma recuperação em 2007, com o forte crescimento econômico. Em 2017, nova alta após reformas econômicas", relata Coimbra. Já a pandemia influenciou o mercado, com recorde de transações em 2021, sendo que nos últimos anos, de 2022 a 2024, houve desaceleração como reflexo da instabilidade econômica e da política global.
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria. Está presente em 142 países e territórios, com 275 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são mais de cinco mil profissionais, distribuídos em 15 cidades de 10 estados e do Distrito Federal.