Com a proposta de entender os impactos das mudanças climáticas no setor de transporte e a forma de atuação das empresas diante dos desafios impostos por ocorrências de desastres naturais, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) realiza a sondagem de Resiliência Climática do Setor de Transporte. O levantamento que começou no dia 18 de junho será realizado até o dia 17 de julho.
Para o transporte, conforme a Confederação, a participação das empresas de todas as modalidades de transporte é essencial para que se possa propor soluções concretas e auxiliar no desenvolvimento de políticas mais eficazes de enfrentamento às vulnerabilidades ambientais.
Para o transporte, conforme a Confederação, a participação das empresas de todas as modalidades de transporte é essencial para que se possa propor soluções concretas e auxiliar no desenvolvimento de políticas mais eficazes de enfrentamento às vulnerabilidades ambientais.
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A pesquisa da CNT busca identificar práticas, dificuldades e estratégias que podem ser adotadas diante dos desafios climáticos. O questionário leva cerca de oito minutos para ser respondido, e todas as informações fornecidas serão mantidas em sigilo. Os dados serão analisados exclusivamente pela CNT e divulgados de forma agregada, sem qualquer identificação individual dos participantes. Para participar, é necessário acessar o questionário: cnt.org.br/resiliencia_climatica.
O governo do Estado participou de um debate, na quinta-feira (19), sobre a necessidade de articulação e investimentos internacionais para projetos de mitigação e adaptação climática, sobretudo aqueles que preveem a segurança alimentar. O assunto foi tema de um painel da Conferência do Clima de Bonn, na Alemanha. A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, lembrou que o Rio Grande do Sul está no centro das mudanças climáticas. "Cerca de um ano depois da maior tragédia meteorológica que atingiu o Estado, estamos novamente enfrentando enchentes em diversas regiões. Cerca de 60 municípios já reportaram algum tipo de prejuízo", destaca.
Segundo a secretaria, a participação em eventos como a Conferência de Bonn é justamente para chamar a atenção para o problema. "As autoridades mundiais ligadas ao clima precisam ter consciência do que estamos enfrentando", comenta. Marjorie diz que as articulações são fundamentais - inclusive para acessar recursos internacionais visando à implementação de projetos efetivos.