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Publicada em 06 de Junho de 2025 às 11:39

Ibovespa tem alta leve, apesar de força de NY por expectativa de corte de juros nos EUA

Perto das 11 horas desta sexta-feira, subia 0,37%, aos 136.744,93 pontos

Perto das 11 horas desta sexta-feira, subia 0,37%, aos 136.744,93 pontos

ARTE/JC
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Agências
A valorização das bolsas de Nova York, de quase 2,00% do petróleo e de 0,86% do minério de ferro em Dalian é insuficiente para empolgar o Ibovespa. A elevação do principal indicador d B3 é inferior à de mais de 1,00% registrada nos índices de ações americanos nesta manhã, em meio ao relatório de emprego dos Estados Unidos. Por aqui, prosseguem incertezas ficais, à medida que há dúvidas quanto ao dia da apresentação das alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo governo a lideranças do Congresso."Os ativos seguem digerindo rumores sobre o tema fiscal, na expectativa pela divulgação de medidas de ajuste em breve", pontua Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. Ontem, diz o economista sênior da consultoria em relatório, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, esfriou a perspectiva de mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação, opção importante para reduzir a rigidez orçamentária.Hoje, foram divulgados os dados mais aguardados semana. O relatório norte-americano payroll mostrou geração de vagas nos EUA desacelerou a 139 mil em maio, ante 147 mil postos criados em abril (dado revisado), mas superou a mediana de criação de 125 mil postos. A taxa de desemprego foi mantida em 4,2%, como o esperado, e o salário médio por hora subiu 0,42%, superando a expectativa de crescimento de 0,3%."Tivemos um headline de emprego um pouco melhor que o esperado, tanto em criação de vagas quanto ganhos salariais. Mas as revisões para baixo nos últimos números do payroll anulam parte dessa surpresa", avalia Carlos Lopes, economista do BV.A despeito de a pesquisa ADP do emprego no setor privado ter sugerido ontem desaquecimento do mercado de trabalho dos EUA, hoje o payroll indicou que a maior economia do globo permanece forte. "Esse dado deve reforçar o tom de cautela do Fed, prevalecendo a ideia de dois cortes dos juros americanos este ano", avalia Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.Desta forma, os rendimentos dos Treasuries avançam e pressionam os juros futuros no Brasil, contaminando alguns papéis mais sensíveis ao ciclo econômico na B3, como as varejistas Azzas (-3,26%) e Lojas Renner (-2,44%).Enquanto espera-se que o Fed começará a afrouxar os juros, no Brasil a curva futura passou a levar em consideração um ajuste final de alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.A expectativa de novo aumento no juro básico, reflete principalmente a atividade que tem resistido mesmo com a Selic elevada - está em 14,75% ao ano - e incertezas fiscais, apesar de algum alívio na inflação.Hoje, foi informado o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). O indicador registrou queda de 0,85% em maio, após uma alta de 0,30% em abril, ficando perto do piso das estimativas coletadas em pesquisa feita pelo Projeções Broadcast Projeções (-0,90%), do que da mediana de recuo de 0,69%, com teto em baixa de 0,41%.Sem mais divulgações de indicadores no Brasil, os investidores monitoram eventuais novidades alternativas do governo ao aumento do IOF. As opções, esperadas para serem apresentadas a lideranças no Congresso no domingo, podem ficar para segunda-feira.Ontem, o Ibovespa fechou com queda de 0,56%, aos 136.236,37 pontos, registrando desvalorização semanal de 0,58%.Perto das 11 horas desta sexta-feira, subia 0,37%, aos 136.744,93 pontos, ante elevação de 0,48%, na máxima aos 136.889,88 pontos. Na mínima, atingiu 136.232,18 pontos, perto da marca da abertura. Vale subia 0,45% e Petrobras, 1,00%.
A valorização das bolsas de Nova York, de quase 2,00% do petróleo e de 0,86% do minério de ferro em Dalian é insuficiente para empolgar o Ibovespa. A elevação do principal indicador d B3 é inferior à de mais de 1,00% registrada nos índices de ações americanos nesta manhã, em meio ao relatório de emprego dos Estados Unidos. Por aqui, prosseguem incertezas ficais, à medida que há dúvidas quanto ao dia da apresentação das alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo governo a lideranças do Congresso.

"Os ativos seguem digerindo rumores sobre o tema fiscal, na expectativa pela divulgação de medidas de ajuste em breve", pontua Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. Ontem, diz o economista sênior da consultoria em relatório, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, esfriou a perspectiva de mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação, opção importante para reduzir a rigidez orçamentária.

Hoje, foram divulgados os dados mais aguardados semana. O relatório norte-americano payroll mostrou geração de vagas nos EUA desacelerou a 139 mil em maio, ante 147 mil postos criados em abril (dado revisado), mas superou a mediana de criação de 125 mil postos. A taxa de desemprego foi mantida em 4,2%, como o esperado, e o salário médio por hora subiu 0,42%, superando a expectativa de crescimento de 0,3%.

"Tivemos um headline de emprego um pouco melhor que o esperado, tanto em criação de vagas quanto ganhos salariais. Mas as revisões para baixo nos últimos números do payroll anulam parte dessa surpresa", avalia Carlos Lopes, economista do BV.

A despeito de a pesquisa ADP do emprego no setor privado ter sugerido ontem desaquecimento do mercado de trabalho dos EUA, hoje o payroll indicou que a maior economia do globo permanece forte. "Esse dado deve reforçar o tom de cautela do Fed, prevalecendo a ideia de dois cortes dos juros americanos este ano", avalia Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.

Desta forma, os rendimentos dos Treasuries avançam e pressionam os juros futuros no Brasil, contaminando alguns papéis mais sensíveis ao ciclo econômico na B3, como as varejistas Azzas (-3,26%) e Lojas Renner (-2,44%).

Enquanto espera-se que o Fed começará a afrouxar os juros, no Brasil a curva futura passou a levar em consideração um ajuste final de alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.

A expectativa de novo aumento no juro básico, reflete principalmente a atividade que tem resistido mesmo com a Selic elevada - está em 14,75% ao ano - e incertezas fiscais, apesar de algum alívio na inflação.

Hoje, foi informado o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). O indicador registrou queda de 0,85% em maio, após uma alta de 0,30% em abril, ficando perto do piso das estimativas coletadas em pesquisa feita pelo Projeções Broadcast Projeções (-0,90%), do que da mediana de recuo de 0,69%, com teto em baixa de 0,41%.

Sem mais divulgações de indicadores no Brasil, os investidores monitoram eventuais novidades alternativas do governo ao aumento do IOF. As opções, esperadas para serem apresentadas a lideranças no Congresso no domingo, podem ficar para segunda-feira.

Ontem, o Ibovespa fechou com queda de 0,56%, aos 136.236,37 pontos, registrando desvalorização semanal de 0,58%.

Perto das 11 horas desta sexta-feira, subia 0,37%, aos 136.744,93 pontos, ante elevação de 0,48%, na máxima aos 136.889,88 pontos. Na mínima, atingiu 136.232,18 pontos, perto da marca da abertura. Vale subia 0,45% e Petrobras, 1,00%.

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