O aumento da taxa de desemprego no Brasil foi acompanhado por altas do indicador em 12 estados no primeiro trimestre de 2025, ante os três meses finais de 2024. É o que apontam dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Rio Grande do Sul está nesse grupo ao apresentar alta de 0,7 ponto percentual no período e atingir uma taxa de desocupação de 5,3% de janeiro a março deste ano.
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O órgão disse que o desemprego ficou estável nas outras 15 unidades da federação, sem variação significativa em termos estatísticos, considerando o intervalo de confiança da pesquisa.
Segundo o IBGE, além do RS, a taxa de desocupação aumentou nos seguintes locais: Piauí ( 2,7 pontos percentuais), Amazonas ( 1,7 p.p.), Ceará ( 1,5 p.p.), Pará ( 1,5 p.p.), Pernambuco ( 1,4 p.p.), Minas Gerais ( 1,4 p.p.), Rio Grande do Norte ( 1,3 p.p.), Maranhão ( 1,3 p.p.), Rio de Janeiro ( 1,1 p.p.), Mato Grosso ( 1 p.p.) e Paraná ( 0,8 p.p.).
Na média do Brasil, o desemprego foi de 7% no primeiro trimestre de 2025, após marcar 6,2% nos três meses finais de 2024. Os números integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Apesar do avanço, a taxa de 7% é a menor para o primeiro trimestre na série histórica. O levantamento começou em 2012.
O resultado do País havia sido publicado pelo IBGE no fim de abril. Nesta sexta, o órgão divulgou a versão mais detalhada da Pnad, que inclui os dados dos estados.
O órgão disse que o desemprego ficou estável nas outras 15 unidades da federação, sem variação significativa em termos estatísticos, considerando o intervalo de confiança da pesquisa.
Segundo o IBGE, além do RS, a taxa de desocupação aumentou nos seguintes locais: Piauí ( 2,7 pontos percentuais), Amazonas ( 1,7 p.p.), Ceará ( 1,5 p.p.), Pará ( 1,5 p.p.), Pernambuco ( 1,4 p.p.), Minas Gerais ( 1,4 p.p.), Rio Grande do Norte ( 1,3 p.p.), Maranhão ( 1,3 p.p.), Rio de Janeiro ( 1,1 p.p.), Mato Grosso ( 1 p.p.) e Paraná ( 0,8 p.p.).
Na média do Brasil, o desemprego foi de 7% no primeiro trimestre de 2025, após marcar 6,2% nos três meses finais de 2024. Os números integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Apesar do avanço, a taxa de 7% é a menor para o primeiro trimestre na série histórica. O levantamento começou em 2012.
O resultado do País havia sido publicado pelo IBGE no fim de abril. Nesta sexta, o órgão divulgou a versão mais detalhada da Pnad, que inclui os dados dos estados.
No início de ano, o desemprego costuma subir com a busca por recolocação após o fechamento de vagas temporárias. Para William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE, o mercado de trabalho brasileiro ainda se mostrou "resiliente".
"Esse aumento no primeiro trimestre é sazonal, devido ao fim dos contratos temporários para o fim de ano. O aumento de 0,8 ponto percentual foi menor que a média dos aumentos [1,1 p.p.] para esse trimestre, o que garantiu que essa taxa de desocupação fosse a menor para um primeiro trimestre na série histórica", disse o técnico.
Segundo o IBGE, Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) mostraram os maiores índices de desemprego no primeiro trimestre. As menores taxas foram de Santa Catarina (3%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
No Brasil, a renda média do trabalho foi estimada pelo IBGE em R$ 3.410 por mês no primeiro trimestre deste ano. O valor é recorde na série histórica. Houve avanço de 1,2% frente aos três meses imediatamente anteriores.
Só três estados, contudo, mostraram altas consideradas significativas, indicou o IBGE. Foram os casos de Rio de Janeiro (6,8%), Santa Catarina (5,8%) e Pernambuco (4,7%).
As demais unidades da federação ficaram no campo da estabilidade, conforme os critérios do instituto. "Esses estados (RJ, SC e PE) são significativos, têm uma capacidade de mudar o rendimento médio nacional, assim como São Paulo teria, e por aí vai. Estados menores não teriam essa capacidade", disse Kratochwill.
Entre os empregados do setor privado do País, 74,6% tinham carteira de trabalho assinada no primeiro trimestre de 2025.