A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos teve um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, conforme dados contábeis e de gestão publicados na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU).
O relatório aponta que o total de ativos da empresa somou R$ 16 bilhões, representando uma queda de 11,20% em comparação com 2023, devido, principalmente, à redução de R$ 3 bilhões nas aplicações financeiras. O patrimônio líquido dos Correios também ficou negativo, com um valor de R$ 4,4 bilhões.
Já no que diz respeito à receita total, houve uma redução de 0,89% no ano passado, passando de R$ 21,67 bilhões em 2023, para R$ 21,47 bilhões em 2024. "A queda de 1,74% na receita de vendas e serviços foi impactada, principalmente, pelo serviço Internacional, em função das modificações na regulação dos produtos importados", diz o documento.
A queda na arredação por meio do serviço de mensagens também impactou: passando de R$ 531 milhões e R$ 157 milhões. Por outro lado, o serviço encomendas teve um desempenho positivo, com um aumento de R$ 157 milhões em relação a 2023.
Enquanto a receita caiu, as despesas totais apresentaram um crescimento de 7,91%, passando de R$ 22,30 bilhões para R$ 24,06 bilhões no período.
O Diário Oficial da União traz outro dado a respeito dos Correios: somente 15% das agências são superavitárias, com as demais sendo deficitárias e custeadas com recursos próprios da estatal.