As exportações do Rio Grande do Sul atingiram US$ 4,7 bilhões no primeiro trimestre de 2025, valor 10,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O crescimento equivale a US$ 462,4 milhões em termos absolutos. Com o avanço, o total exportado pelo Estado de janeiro a março de 2025 representa, em termos nominais, o terceiro maior da série histórica, iniciada em 1997.
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O crescimento local foi na via contrária dos números nacionais, que tiveram queda em todos os Estados. A queda média nas demais unidades da federação foi de 5,1% no período analisado.
Ainda que o Rio Grande do Sul tenha sofrido os efeitos da crise climática no ano passado, com enchentes que impactaram grande parte do território, não houve perdas significativas na agropecuária, segundo o um dos responsáveis pelo levantamento, o pesquisador Ricardo Leães. As perdas foram, sobretudo, de estruturas físicas. “Vínhamos acompanhando os dados de janeiro e fevereiro, que foram positivos. A consolidação, que manteve esse crescimento, foi surpreendente, principalmente considerando o Rio Grande do Sul se destoou do Brasil”, disse Leães, ao destacar que em 2024 o país havia apresentado números positivos.
Os produtos mais exportados no trimestre foram: fumo não manufaturado (US$ 602,8 milhões), cereais (US$ 573,4 milhões), carne de frango (US$ 340,9 milhões), farelo de soja (US$ 271 milhões), celulose (US$ 267,0 milhões) e soja em grão (US$ 242,3 milhões). “Costumo dizer que, entre os 10 dos produtos mais exportados pelo Rio Grande do Sul, há pouca variação. Há um conjunto de 14 produtos que sempre estão entre os principais”, explica. De acordo com Leães, o valor das exportações pode ter sido maior influência no resultado.
Ainda que o Rio Grande do Sul siga na sétima posição entre os Estados exportadores (atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná e Pará), sua participação relativa saltou de 5,5% para 6,5% em relação ao ano anterior.
O pesquisador também cita como evento positivo, desde julho do ano passado, as exportações para a Argentina de produtos industriais, como automóveis e colheitadeiras. Nesse período, com a valorização do peso, houve a retomanda de compras por aquele país.
O crescimento gaúcho nas exportações é o terceiro da série histórica, a partir de 1997, o que pode indicar uma boa perspectiva para o Estado. “Ainda assim, estamos com números inferiores aos outros anos”, pondera.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG). O estudo, realizado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Flávia Barbosa.
O crescimento local foi na via contrária dos números nacionais, que tiveram queda em todos os Estados. A queda média nas demais unidades da federação foi de 5,1% no período analisado.
Ainda que o Rio Grande do Sul tenha sofrido os efeitos da crise climática no ano passado, com enchentes que impactaram grande parte do território, não houve perdas significativas na agropecuária, segundo o um dos responsáveis pelo levantamento, o pesquisador Ricardo Leães. As perdas foram, sobretudo, de estruturas físicas. “Vínhamos acompanhando os dados de janeiro e fevereiro, que foram positivos. A consolidação, que manteve esse crescimento, foi surpreendente, principalmente considerando o Rio Grande do Sul se destoou do Brasil”, disse Leães, ao destacar que em 2024 o país havia apresentado números positivos.
Os produtos mais exportados no trimestre foram: fumo não manufaturado (US$ 602,8 milhões), cereais (US$ 573,4 milhões), carne de frango (US$ 340,9 milhões), farelo de soja (US$ 271 milhões), celulose (US$ 267,0 milhões) e soja em grão (US$ 242,3 milhões). “Costumo dizer que, entre os 10 dos produtos mais exportados pelo Rio Grande do Sul, há pouca variação. Há um conjunto de 14 produtos que sempre estão entre os principais”, explica. De acordo com Leães, o valor das exportações pode ter sido maior influência no resultado.
Ainda que o Rio Grande do Sul siga na sétima posição entre os Estados exportadores (atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná e Pará), sua participação relativa saltou de 5,5% para 6,5% em relação ao ano anterior.
O pesquisador também cita como evento positivo, desde julho do ano passado, as exportações para a Argentina de produtos industriais, como automóveis e colheitadeiras. Nesse período, com a valorização do peso, houve a retomanda de compras por aquele país.
O crescimento gaúcho nas exportações é o terceiro da série histórica, a partir de 1997, o que pode indicar uma boa perspectiva para o Estado. “Ainda assim, estamos com números inferiores aos outros anos”, pondera.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG). O estudo, realizado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Flávia Barbosa.