Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 05 de Maio de 2025 às 09:43

Saídas para compensar IR são discutidas, como cobrar mais de bancos e empresas, diz Hugo Motta

Motta foi questionado se concorda com a tributação da alta renda para a compensação da renúncia de arrecadação

Motta foi questionado se concorda com a tributação da alta renda para a compensação da renúncia de arrecadação

Mário Agra/Câmara dos Deputados/Divulgação/JC
Compartilhe:
Agências
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o aumento de tributação para bancos e empresas pode ser uma saída para a compensação da ampliação da isenção do Imposto de Renda. As declarações ocorreram nesta segunda-feira (5), em entrevista ao programa Bom Dia Paraíba, da afiliada da TV Globo na Paraíba.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o aumento de tributação para bancos e empresas pode ser uma saída para a compensação da ampliação da isenção do Imposto de Renda. As declarações ocorreram nesta segunda-feira (5), em entrevista ao programa Bom Dia Paraíba, da afiliada da TV Globo na Paraíba.
Na ocasião, Motta havia sido questionado se concorda com a tributação da alta renda para a compensação da renúncia de arrecadação. A cobrança sobre quem recebe renda anual superior a R$ 600 mil é uma proposta do governo federal para dar neutralidade fiscal à reforma do Imposto de Renda.

"Eu entendo até que outras saídas podem ser encontradas, e é isso o que está sendo discutido já, amplamente, de forma não oficial, e que a comissão especial passará a discutir agora de forma oficial. Por exemplo, cobrar um pouco mais de bancos, cobrar um pouco mais de empresas de pessoa jurídica, e não necessariamente transferir apenas para a pessoa física", declarou Motta.

Conforme o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, havia antecipado, o relator do projeto, Arthur Lira (PP-AL), ensaia avançar sobre a cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) como saída para compensar a renúncia de arrecadação do projeto.

Segundo o presidente da Câmara, a comissão especial será instalada nesta terça-feira (6), e o projeto deve ser aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do ano.

Notícias relacionadas