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Publicada em 25 de Abril de 2025 às 17:52

Projeto Sol dos Molhes prevê geração de energia ainda neste ano

Complexo está sendo implementado no Distrito Industrial de Rio Grande

Complexo está sendo implementado no Distrito Industrial de Rio Grande

Divulgação Sol dos Molhes/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
O empreendimento batizado de Sol dos Molhes deve iniciar ainda neste ano a geração fotovoltaica de energia no município de Rio Grande. O nome do complexo faz referência aos corredores formados por pedras que protegem os navios das condições do mar durante a entrada no porto gaúcho, que ficam próximos do local onde será instalada a usina, no distrito industrial rio-grandino.
O empreendimento batizado de Sol dos Molhes deve iniciar ainda neste ano a geração fotovoltaica de energia no município de Rio Grande. O nome do complexo faz referência aos corredores formados por pedras que protegem os navios das condições do mar durante a entrada no porto gaúcho, que ficam próximos do local onde será instalada a usina, no distrito industrial rio-grandino.
O sócio do Sol dos Molhes, Cristiano Rotta Gonçalves, informa que o parque solar deverá começar a gerar energia no segundo semestre e em 2026 chegará a potência total prevista na primeira fase da iniciativa. Na etapa inicial, o projeto ocupará cerca de 10 hectares e serão instaladas 5,6 mil placas fotovoltaicas que terão uma capacidade para 2,5 MW (suficiente para atender ao consumo de mais de 1 mil residências).
A geração será utilizada para uso próprio de empresas envolvidas com o empreendimento e pode também ser alugada para terceiros. Além da usina fotovoltaica, o complexo prevê ambientes para eventos e reuniões, estacionamento e a criação do Instituto Vagoneta (nome que é uma referência a um carrinho que sobre trilhos e propelido à vela, com ajuda do vento, permite o percurso da extensão dos molhes de Rio Grande).
Esse espaço será voltado para divulgar a região, fomentar o ESG (sigla em inglês que significa meio ambiente, social e governança), impulsionar o turismo, proporcionar eventos, cursos e workshops, promover o empreendedorismo, a geração de novos talentos e projetos sociais e culturais. “Como tem o Instituto Caldeira, em Porto Alegre, nós estamos (desenvolvendo) o nosso aqui, regional”, exemplifica Gonçalves. Essa primeira fase do empreendimento contará com um investimento de aproximadamente R$ 12 milhões.
Posteriormente, a expectativa é que o aporte chegue a cerca de R$ 54 milhões, abrangendo a expansão da capacidade de geração de energia, para 13 MW, e mais unidades para a realização de atividades diversas e uma estação de tratamento de efluentes. “Compramos 10 hectares para a primeira fase e temos reservados mais 30 hectares para a ampliação”, diz Gonçalves. O sócio do Sol dos Molhes ressalta que o distrito industrial rio-grandino, que pertence ao governo do Estado, possui mais de 800 hectares disponíveis para a instalação de novos projetos.

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