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Publicada em 11 de Março de 2025 às 14:17

Produção industrial cresce em 18 das 25 atividades em janeiro ante dezembro, revela IBGE

Indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias teve crescimento de 3,0% no período

Indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias teve crescimento de 3,0% no período

Freepik/JC
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Agência Estado
A estabilidade (0,0%) na produção industrial nacional em janeiro ante dezembro foi decorrente, sobretudo, da perda de 2,4% nas indústrias extrativas, uma vez que houve crescimento em 18 dos 25 ramos pesquisados no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).As contribuições positivas mais relevantes partiram de máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%). Houve expansão significativa também em produtos de borracha e de material plástico (3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos diversos (10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), móveis (6,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e produtos alimentícios (0,4%).Na direção oposta, entre as seis atividades com perdas, as indústrias extrativas (-2,4%) exerceram o principal impacto em janeiro de 2025, após dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%. Houve contribuições negativas importantes também dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).Comparação com janeiro de 2024Segundo o IBGE, o avanço de 1,4% na indústria brasileira em janeiro de 2025 ante janeiro de 2024 foi resultado de uma expansão na produção de 17 dos 25 ramos investigados. "Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior", frisou o IBGE.As principais influências positivas partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%).Houve altas relevantes também em farmacêuticos (11,9%), produtos têxteis (17,5%), metalurgia (4,1%), produtos de metal (6,6%), produtos químicos (2,4%), produtos de borracha e de material plástico (3,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,7%), produtos de minerais não metálicos (4,2%), produtos diversos (10,3%) e móveis (9,1%).Na direção oposta, entre as oito atividades com redução na produção, os maiores impactos negativos foram de indústrias extrativas (-5,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%).Houve quedas significativas também em bebidas (-5,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,1%).
A estabilidade (0,0%) na produção industrial nacional em janeiro ante dezembro foi decorrente, sobretudo, da perda de 2,4% nas indústrias extrativas, uma vez que houve crescimento em 18 dos 25 ramos pesquisados no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As contribuições positivas mais relevantes partiram de máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%). Houve expansão significativa também em produtos de borracha e de material plástico (3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos diversos (10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), móveis (6,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e produtos alimentícios (0,4%).

Na direção oposta, entre as seis atividades com perdas, as indústrias extrativas (-2,4%) exerceram o principal impacto em janeiro de 2025, após dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%. Houve contribuições negativas importantes também dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).

Comparação com janeiro de 2024

Segundo o IBGE, o avanço de 1,4% na indústria brasileira em janeiro de 2025 ante janeiro de 2024 foi resultado de uma expansão na produção de 17 dos 25 ramos investigados. "Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior", frisou o IBGE.

As principais influências positivas partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%).

Houve altas relevantes também em farmacêuticos (11,9%), produtos têxteis (17,5%), metalurgia (4,1%), produtos de metal (6,6%), produtos químicos (2,4%), produtos de borracha e de material plástico (3,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,7%), produtos de minerais não metálicos (4,2%), produtos diversos (10,3%) e móveis (9,1%).

Na direção oposta, entre as oito atividades com redução na produção, os maiores impactos negativos foram de indústrias extrativas (-5,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%).

Houve quedas significativas também em bebidas (-5,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,1%).

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