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Publicada em 11 de Março de 2025 às 09:42

Produção industrial tem variação nula em janeiro após três meses de queda

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias avançou 3% no primeiro mês do ano

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias avançou 3% no primeiro mês do ano

VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO/JC
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Agências
A produção industrial brasileira interrompeu uma sequência de três meses de retração e fechou janeiro com variação nula (0,0%) na comparação com dezembro de 2024. Quando analisado o resultado com o mesmo mês do ano passado, a atividade subiu 1,4%. de 2024. Em 12 meses, a indústria acumula expansão de 2,9%. As informações foram divulgadas pelo IBGE nesta terça-feira (11).
A produção industrial brasileira interrompeu uma sequência de três meses de retração e fechou janeiro com variação nula (0,0%) na comparação com dezembro de 2024. Quando analisado o resultado com o mesmo mês do ano passado, a atividade subiu 1,4%. de 2024. Em 12 meses, a indústria acumula expansão de 2,9%. As informações foram divulgadas pelo IBGE nesta terça-feira (11).
Em janeiro, três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos pesquisados mostraram avanço na produção, com destaque para Máquinas e equipamentos (6,9%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (3%).
Na avaliação de André Macedo, gerente da pesquisa, esse desempenho deve-se ao fato de que essas atividades vinham de comportamento negativo no final de 2024, influenciadas pelo período de férias coletivas. “Há um movimento de maior dinamismo para a produção de janeiro de 2025 por conta dessa volta à produção e que elimina a perda registrada em dezembro de 2024”, explica Macedo.
Também tiveram resultado positivo os setores de produtos de borracha e de material plástico (3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos diversos (10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), móveis (6,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e de produtos alimentícios (0,4%).
Entre as seis atividades com desempenho negativo na produção, o maior impacto veio das indústrias extrativas (-2,4%), após dois meses seguidos de expansão. Também registraram retração em janeiro os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).
De acordo com Macedo, a atividade de indústrias extrativas foi influenciada pelo comportamento negativo de seus dois principais itens: petróleo e minérios de ferro. “Outro ponto importante que deve ser considerado para explicarmos a queda desse mês é o fato desse ramo industrial ter mostrado crescimento nos dois últimos meses de 2024. Na atividade de petróleo e gás, observa-se algumas paralisações em plataformas por conta de paradas programadas ou não”, explica o gerente da pesquisa.

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