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Publicada em 02 de Fevereiro de 2025 às 17:38

Federasul traça passos para expansão de programa para geração de empregos

Expansão foi anunciada em Osório com a presença de mais de 150 líderes empreendedores

Expansão foi anunciada em Osório com a presença de mais de 150 líderes empreendedores

Diego Ramon/divulgação/jc
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O programa de geração de empregos, idealizado pela prefeitura de Bento Gonçalves e que ganhou parceira da Federasul, teve expansão anunciada durante a primeira Reunião de Integração da entidade, na sexta-feira (31), em Osório, diante de mais de 150 líderes empreendedores de todo o RS. O modelo inicial de implantação das ações foi compartilhado no evento e também para as entidades filiadas, com a presença do prefeito Diogo Siqueira, que detalhou o programa. O presidente da Federasul Rodrigo Sousa Costa esclareceu, no início do encontro, que o objetivo é a empregabilidade e deixou claro que “não somos contra o Bolsa Família”.A iniciativa tem como foco o resgate da força de trabalho disponível entre os beneficiários do Bolsa Família, promovendo a reintegração desses cidadãos ao mercado de trabalho formal e estimulando o crescimento econômico local. A ideia, conforme salientado pelo vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, é alinhar a assistência social com a geração de oportunidades de emprego, fazendo com que os beneficiários do programa possam, efetivamente, retornar ao mercado de trabalho, gerar riqueza e ampliar suas rendas, sem necessariamente a eliminação do Bolsa Família, mas sim o ajuste do seu foco. “Nosso objetivo não é ser contrário ao Bolsa Família em si. O que queremos é resgatar as pessoas pelo trabalho, permitindo que aquelas aptas ao mercado formal possam se reintegrar à sociedade produtiva e desenvolver-se economicamente”, explica Goelzer. Segundo ele, a iniciativa busca identificar e apoiar quem realmente necessita do benefício, ao mesmo tempo em que cria uma ponte entre a mão de obra disponível e as vagas de emprego abertas nas empresas locais. ImplementaçãoA expansão do programa segue um planejamento detalhado, que inclui ações como o levantamento de vagas de emprego disponíveis nas empresas da cidade e a busca ativa de pessoas aptas ao trabalho nos programas assistenciais. O primeiro passo envolve a identificação do número de vagas de emprego abertas nas empresas locais, demonstrando com dados reais a escassez de mão de obra e o impacto dessa falta de recursos humanos no crescimento das empresas e no desenvolvimento econômico da cidade. A partir desse diagnóstico, é realizada uma reunião com a Associação Comercial local e a Prefeitura, para discutir as oportunidades e a importância de realizar um trabalho ativo de inclusão de pessoas no mercado de trabalho. Após essa etapa, a prefeitura, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, faz um levantamento detalhado dos beneficiários do Bolsa Família, segmentando os perfis de quem pode estar apto para o mercado formal de trabalho. Com essas informações em mãos, são realizadas visitas às famílias, para verificar a possibilidade de reintegração ao mercado de trabalho formal.A parceria com a ACI (Associação Comercial e Industrial) é fundamental, pois ela cria um banco de vagas de emprego, facilitando a colocação dos cidadãos que estavam no Bolsa Família, mas agora em busca de uma oportunidade no mercado. Resultados A ação traz benefícios para todos os envolvidos. Para as empresas, a rápida ocupação das vagas abertas significa aumento na produtividade, mais negócios e, consequentemente, mais desenvolvimento econômico para as cidades. Já para as pessoas em situação de vulnerabilidade, a possibilidade de retorno ao mercado de trabalho formal representa um novo começo, onde podem ampliar suas rendas e, muitas vezes, e “voltar a sonhar”, explica Goelzer. O modelo, afirma, deve passar por melhorias e aperfeiçoamentos contínuos. A cada encontro quinzenal ou mensal entre a ACI e a Prefeitura, será feito o levantamento dos resultados e o planejamento de novas estratégias, garantindo que o programa continue a gerar resultados efetivos.
O programa de geração de empregos, idealizado pela prefeitura de Bento Gonçalves e que ganhou parceira da Federasul, teve expansão anunciada durante a primeira Reunião de Integração da entidade, na sexta-feira (31), em Osório, diante de mais de 150 líderes empreendedores de todo o RS. O modelo inicial de implantação das ações foi compartilhado no evento e também para as entidades filiadas, com a presença do prefeito Diogo Siqueira, que detalhou o programa. O presidente da Federasul Rodrigo Sousa Costa esclareceu, no início do encontro, que o objetivo é a empregabilidade e deixou claro que “não somos contra o Bolsa Família”.
A iniciativa tem como foco o resgate da força de trabalho disponível entre os beneficiários do Bolsa Família, promovendo a reintegração desses cidadãos ao mercado de trabalho formal e estimulando o crescimento econômico local. A ideia, conforme salientado pelo vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, é alinhar a assistência social com a geração de oportunidades de emprego, fazendo com que os beneficiários do programa possam, efetivamente, retornar ao mercado de trabalho, gerar riqueza e ampliar suas rendas, sem necessariamente a eliminação do Bolsa Família, mas sim o ajuste do seu foco.
“Nosso objetivo não é ser contrário ao Bolsa Família em si. O que queremos é resgatar as pessoas pelo trabalho, permitindo que aquelas aptas ao mercado formal possam se reintegrar à sociedade produtiva e desenvolver-se economicamente”, explica Goelzer. Segundo ele, a iniciativa busca identificar e apoiar quem realmente necessita do benefício, ao mesmo tempo em que cria uma ponte entre a mão de obra disponível e as vagas de emprego abertas nas empresas locais.
Implementação
A expansão do programa segue um planejamento detalhado, que inclui ações como o levantamento de vagas de emprego disponíveis nas empresas da cidade e a busca ativa de pessoas aptas ao trabalho nos programas assistenciais.
O primeiro passo envolve a identificação do número de vagas de emprego abertas nas empresas locais, demonstrando com dados reais a escassez de mão de obra e o impacto dessa falta de recursos humanos no crescimento das empresas e no desenvolvimento econômico da cidade. A partir desse diagnóstico, é realizada uma reunião com a Associação Comercial local e a Prefeitura, para discutir as oportunidades e a importância de realizar um trabalho ativo de inclusão de pessoas no mercado de trabalho.
Após essa etapa, a prefeitura, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, faz um levantamento detalhado dos beneficiários do Bolsa Família, segmentando os perfis de quem pode estar apto para o mercado formal de trabalho. Com essas informações em mãos, são realizadas visitas às famílias, para verificar a possibilidade de reintegração ao mercado de trabalho formal.
A parceria com a ACI (Associação Comercial e Industrial) é fundamental, pois ela cria um banco de vagas de emprego, facilitando a colocação dos cidadãos que estavam no Bolsa Família, mas agora em busca de uma oportunidade no mercado.
Resultados
A ação traz benefícios para todos os envolvidos. Para as empresas, a rápida ocupação das vagas abertas significa aumento na produtividade, mais negócios e, consequentemente, mais desenvolvimento econômico para as cidades. Já para as pessoas em situação de vulnerabilidade, a possibilidade de retorno ao mercado de trabalho formal representa um novo começo, onde podem ampliar suas rendas e, muitas vezes, e “voltar a sonhar”, explica Goelzer.
O modelo, afirma, deve passar por melhorias e aperfeiçoamentos contínuos. A cada encontro quinzenal ou mensal entre a ACI e a Prefeitura, será feito o levantamento dos resultados e o planejamento de novas estratégias, garantindo que o programa continue a gerar resultados efetivos.

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