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Publicada em 22 de Janeiro de 2025 às 12:09

Atividade econômica do Rio Grande do Sul é discutida em seminário da Amcham

Nunes e Patrícia Palermo participaram do evento realizado nesta quarta-feira

Nunes e Patrícia Palermo participaram do evento realizado nesta quarta-feira

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A atividade econômica no Rio Grande do Sul, o segundo mandato do presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, o plano de desenvolvimento econômico do governo federal e as perspectivas de negócios para o setor privado foram discutidos no evento Plano de Voo da Amcham, que abordou o tema "O que esperar da economia gaúcha em 2025". O encontro foi realizado nesta quarta-feira (22) na sede da Amcham, em Porto Alegre. O coordenador regional da Amcham/RS, Daniel Soibelmann, disse que é preciso estar preparado para identificar as melhores oportunidades de negócios para os empresários independentemente de quem esteja no comando do governo brasileiro ou no cenário dos Estados Unidos. 
A atividade econômica no Rio Grande do Sul, o segundo mandato do presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, o plano de desenvolvimento econômico do governo federal e as perspectivas de negócios para o setor privado foram discutidos no evento Plano de Voo da Amcham, que abordou o tema "O que esperar da economia gaúcha em 2025". O encontro foi realizado nesta quarta-feira (22) na sede da Amcham, em Porto Alegre. O coordenador regional da Amcham/RS, Daniel Soibelmann, disse que é preciso estar preparado para identificar as melhores oportunidades de negócios para os empresários independentemente de quem esteja no comando do governo brasileiro ou no cenário dos Estados Unidos. 
No painel de abertura, a economista Patrícia Palermo, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), disse que a atividade econômica no Rio Grande do Sul acontece em 2025 em um ritmo menor do que aconteceu no ano passado porque ainda há problemas de natureza fiscal que vão travar o crescimento do Estado, principalmente a médio prazo. "A dúvida é quando essa atividade econômica vai desacelerar e quanto ela vai desacelerar", comenta.
Com relação às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, a economista diz que o chefe do executivo norte-americano "é um ser midiático", ou seja, ele tem interesse que as suas palavras virem manchete. Segundo Patrícia, não existe nenhuma dúvida que os Estados Unidos é a economia mais importante do mundo - é um país que representa mais de 1/4 da economia mundial. "O Brasil é um parceiro relevante em termos de atividade econômica para outras economias do mundo", explica.
Para a economista da Pucrs, caso ocorram retaliações comerciais dos Estados Unidos com relação a produtos de outros países, poderá abrir espaço para o mercado brasileiro. "Ainda é cedo para entender os reais impactos das medidas de Donald Trump. Mas, por exemplo, o agronegócio, especialmente a soja no primeiro mandato do norte-americano, criou problemas para a China, o que abriu espaço para a soja brasileira ter entrada na economia chinesa", recorda.
De acordo com André Nunes de Nunes, economista-chefe da Federação Sicredi, faz parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutir a política externa em público com frases de efeito e ameaças como forma de negociar. "Tem um cunho bastante ideológico no que ele fala com relação ao Brasil e as redes sociais", acrescenta. Com relação ao Rio Grande do Sul, o momento é favorável e haverá um crescimento do Estado relacionado principalmente à safra agrícola.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, disse que está otimista com a economia gaúcha. "É natural que o Executivo tenha um atenção especial com a reconstrução do Rio Grande Sul. Porém, estamos trabalhando para atrair investimentos e impulsionar a economia gaúcha", destaca. No ano passado, segundo Polo, com todas as dificuldades enfrentadas com as enchentes, o governo do Estado conseguiu consolidar investimentos importantes como o da CMPC e o da Aeromot. "Em 2025, estamos trabalhando muito forte com o nosso Plano de Desenvolvimento Econômico. Queremos promover o PIB do Rio Grande do Sul", acrescenta.
O evento contou ainda com as palestras Ana Paula Grings, CFO da Piccadilly, Gustavo Sudbrack, CEO e fundador da Slap.law, Rafael Prikladnicki, líder do Invest RS, e Fábio Schmitt, partner da Ernst & Young.

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