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Publicada em 20 de Janeiro de 2025 às 10:14

Apesar de leilões de até US$ 2 bilhões, dólar sobe com Trump e reunião ministerial no foco

Às 9h46, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 6,0849

Às 9h46, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 6,0849

Arte/Jc
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Agência Estado
O dólar chegou a exibir viés de baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira, (20), mas passou a subir no mercado à vista. O ajuste é moderado diante da realização de dois leilões de linha (venda com compromisso de recompra) de até US$ 2 bilhões, às 10h20 e às 10h40. Essas operações devem amenizar a liquidez reduzida nesta segunda por incertezas com a posse de Donald Trump como presidente dos EUA e o feriado de Martin Luther King Jr., que fecha as bolsas e mercado de Treasuries no país.Trump disse no domingo (19) que aprovará muitas ordens executivas hoje, prometeu cortar impostos, trazer milhares de fábricas de volta para os Estados Unidos, e disse que isso será feito através de tarifas. Analistas afirmam que essas políticas são inflacionárias, limitando espaço para corte de juros pelo Federal Reserve neste e nos próximos anos.No exterior, o índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas principais, opera em baixa. O dólar tem sinais difusos ante divisas emergentes, mas subia ante peso mexicano, lira turca e rand sul africano.Na China, o banco central do país (PBoC) manteve inalteradas a taxa de empréstimo primário (LPR) de um ano em 3,1%, enquanto a taxa de cinco anos ficou em 3,6%. A incerteza sobre as tarifas de Trump e a volatilidade no yuan e nos títulos do governo chinês podem ter influenciado na decisão.Investidores olham ainda a piora das expectativas de inflação em 12 meses, para 2025 e 2026, no boletim Focus. Além disso, as medianas do relatório para a cotação do dólar no longo prazo continuam subindo e se aproximando da linha de R$ 6,00.No radar está ainda a primeira reunião ministerial do ano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou pouco depois das 9h. Lula deve cobrar ações concretas das pastas para mostrar à população, já com foco na disputa eleitoral de 2026. O presidente quer uma lista do que será entregue em 2025.E perto do fim do recesso, três das maiores frentes parlamentares do Congresso agora articulam derrubar no plenário as mudanças feitas pelo petista no texto final da lei que regulamenta a reforma tributária.Às 9h46, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 6,0849. O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,19%, a R$ 6,0985.
O dólar chegou a exibir viés de baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira, (20), mas passou a subir no mercado à vista. O ajuste é moderado diante da realização de dois leilões de linha (venda com compromisso de recompra) de até US$ 2 bilhões, às 10h20 e às 10h40. Essas operações devem amenizar a liquidez reduzida nesta segunda por incertezas com a posse de Donald Trump como presidente dos EUA e o feriado de Martin Luther King Jr., que fecha as bolsas e mercado de Treasuries no país.

Trump disse no domingo (19) que aprovará muitas ordens executivas hoje, prometeu cortar impostos, trazer milhares de fábricas de volta para os Estados Unidos, e disse que isso será feito através de tarifas. Analistas afirmam que essas políticas são inflacionárias, limitando espaço para corte de juros pelo Federal Reserve neste e nos próximos anos.

No exterior, o índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas principais, opera em baixa. O dólar tem sinais difusos ante divisas emergentes, mas subia ante peso mexicano, lira turca e rand sul africano.

Na China, o banco central do país (PBoC) manteve inalteradas a taxa de empréstimo primário (LPR) de um ano em 3,1%, enquanto a taxa de cinco anos ficou em 3,6%. A incerteza sobre as tarifas de Trump e a volatilidade no yuan e nos títulos do governo chinês podem ter influenciado na decisão.

Investidores olham ainda a piora das expectativas de inflação em 12 meses, para 2025 e 2026, no boletim Focus. Além disso, as medianas do relatório para a cotação do dólar no longo prazo continuam subindo e se aproximando da linha de R$ 6,00.

No radar está ainda a primeira reunião ministerial do ano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou pouco depois das 9h. Lula deve cobrar ações concretas das pastas para mostrar à população, já com foco na disputa eleitoral de 2026. O presidente quer uma lista do que será entregue em 2025.

E perto do fim do recesso, três das maiores frentes parlamentares do Congresso agora articulam derrubar no plenário as mudanças feitas pelo petista no texto final da lei que regulamenta a reforma tributária.

Às 9h46, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 6,0849. O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,19%, a R$ 6,0985.

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