A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) recomenda precauções para evitar cair em golpes na venda de ingressos para atrações turísticas, com foco especial em parques temáticos e em restaurantes de Gramado e Canela. A entidade destaca o trabalho positivo da Polícia Civil que desarticulou, na última quarta-feira (8), um esquema de fraudes envolvendo empreendimentos e estabelecimentos da serra gaúcha.
Conforme o vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, é necessário que as pessoas fiquem alertas contra os golpes virtuais e, no caso de Gramado e Canela, com práticas ilícitas ocorrendo de modo mais presenciais. “O governo tem a obrigação de investigar e punir os responsáveis, mas nós como sociedade temos que estar muito atentos pela exposição em diversos momentos as fraudes”, cita.
Conforme o vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, é necessário que as pessoas fiquem alertas contra os golpes virtuais e, no caso de Gramado e Canela, com práticas ilícitas ocorrendo de modo mais presenciais. “O governo tem a obrigação de investigar e punir os responsáveis, mas nós como sociedade temos que estar muito atentos pela exposição em diversos momentos as fraudes”, cita.
Fraudes envolvem o uso de gatilhos psicológicos
Rafael Goelzer, vice-presidente de Integração da Federasul, diz que existem alguns pontos a serem seguidos para evitar essas fraudes. “Normalmente, os fraudadores utilizam ‘gatilhos’ psicológicos que influenciam as pessoas na tomada de decisões”, explica. O primeiro deles é o “gatilho” de urgência, ou seja, o golpista destaca que se trata de uma promoção vantajosa e que está terminando. Nessa ação, o golpista não dá tempo para a vítima de pensar ou de checar a veracidade dos dados.
O segundo “gatilho” é de autoridade, que tem como objetivo dar confiança no momento do golpe. “O fraudador, por exemplo, pode dizer que trabalha há mais de 20 anos no turismo, fazendo com que as pessoas acreditem que a promoção oferecida é legitima”, diz. Algo apenas autodeclaratório.
O terceiro “gatilho” refere-se aà reciprocidade nesse golpe. O fraudador mostra-se muito cortês e cria um ambiente para induzir a vítima a cair no golpe, achando que está em dívida social com ele. “A vítima acha que ajudou (o suposto vendedor) em algo e de uma forma extraordinária, então automaticamente ele utiliza isso para ganhar confiança e fazer uma venda de algo que de fato não é verdadeiro, envolvendo também o ‘gatilho’ da confiança também”, explica.
Ações para tentar "dourar" o golpe. O falsário pode mostrar para a vítima um selo, (uma logomarca) colocada dentro de um veículo, ou um certificado profissional falso, ou um ingresso sem validade, ou ainda fraudulento.
O quarto “gatilho” é o da escassez que também pode estar ligado ao da urgência. “O golpista diz para a sua vítima: olha, (é/ou são) os últimos ingressos, caso não compre, você vai perder a oportunidade”. De acordo Goelzer, todos esses gatilhos mencionados buscam oferecer para as vítimas um benefício ilusório e que, normalmente, estão vinculados a preços. “As pessoas sempre devem desconfiar de valores de produtos ou serviços que estão muito abaixo do mercado”, alerta.
Checar sempre a veracidade das promoções
Rafael Goelzer diz que as pessoas devem checar a veracidade das promoções nos canais oficiais. Segundo o vice-presidente de Integração da Federasul, caso a promoção seja oferecida por um parque turístico, os interessados devem checar diretamente com os responsáveis pela atração.
Ele destaca como muito positiva a operação realizada pela Polícia Civil contra as fraudes, em que foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo um no estado de São Paulo, dois em Caxias do Sul, dois em Canela e sete em Gramado.
Goelzer diz que, em um primeiro momento, pode parecer para os turistas e consumidores preocupante os casos de fraudes, mas em um segundo devem ter o sentimento de estarem protegidos, uma vez que há uma força efetiva da polícia nas investigações para inibir os fraudadores.
“Nós temos várias iniciativas dentro da Federasul, com a realização de reuniões semanais de diretoria, para traçar estratégias e de questões relacionadas às fraudes no Rio Grande do Sul, inclusive em relação aos jogos eletrônicos”, acrescenta.
O segundo “gatilho” é de autoridade, que tem como objetivo dar confiança no momento do golpe. “O fraudador, por exemplo, pode dizer que trabalha há mais de 20 anos no turismo, fazendo com que as pessoas acreditem que a promoção oferecida é legitima”, diz. Algo apenas autodeclaratório.
O terceiro “gatilho” refere-se aà reciprocidade nesse golpe. O fraudador mostra-se muito cortês e cria um ambiente para induzir a vítima a cair no golpe, achando que está em dívida social com ele. “A vítima acha que ajudou (o suposto vendedor) em algo e de uma forma extraordinária, então automaticamente ele utiliza isso para ganhar confiança e fazer uma venda de algo que de fato não é verdadeiro, envolvendo também o ‘gatilho’ da confiança também”, explica.
Ações para tentar "dourar" o golpe. O falsário pode mostrar para a vítima um selo, (uma logomarca) colocada dentro de um veículo, ou um certificado profissional falso, ou um ingresso sem validade, ou ainda fraudulento.
O quarto “gatilho” é o da escassez que também pode estar ligado ao da urgência. “O golpista diz para a sua vítima: olha, (é/ou são) os últimos ingressos, caso não compre, você vai perder a oportunidade”. De acordo Goelzer, todos esses gatilhos mencionados buscam oferecer para as vítimas um benefício ilusório e que, normalmente, estão vinculados a preços. “As pessoas sempre devem desconfiar de valores de produtos ou serviços que estão muito abaixo do mercado”, alerta.
Checar sempre a veracidade das promoções
Rafael Goelzer diz que as pessoas devem checar a veracidade das promoções nos canais oficiais. Segundo o vice-presidente de Integração da Federasul, caso a promoção seja oferecida por um parque turístico, os interessados devem checar diretamente com os responsáveis pela atração.
Ele destaca como muito positiva a operação realizada pela Polícia Civil contra as fraudes, em que foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo um no estado de São Paulo, dois em Caxias do Sul, dois em Canela e sete em Gramado.
Goelzer diz que, em um primeiro momento, pode parecer para os turistas e consumidores preocupante os casos de fraudes, mas em um segundo devem ter o sentimento de estarem protegidos, uma vez que há uma força efetiva da polícia nas investigações para inibir os fraudadores.
“Nós temos várias iniciativas dentro da Federasul, com a realização de reuniões semanais de diretoria, para traçar estratégias e de questões relacionadas às fraudes no Rio Grande do Sul, inclusive em relação aos jogos eletrônicos”, acrescenta.
Golpistas agem, principalmente, nos momentos de maior fluxo de pessoas
Os fraudadores agem nos momentos em que há um maior fluxo de pessoas. “Nós saudamos a ação da Polícia Civil que vem ao encontro da legalidade e da isonomia. É também uma (questão de) segurança para o município, porque Gramado é um dos destinos mais seguros do Brasil e do mundo”, salienta o empresário do ramo da gastronomia, Josiano Schimtt, e presidente em exercício da entidade Mocovi – Movimento de Combate à Violência de Gramado, apoia as forças de segurança.
Schimtt enfatiza que é necessário que haja uma ação inibidora constante. “Nós não podemos ter esse tipo de crime de menor expressão, isso acaba lesando a imagem e a recuperação do destino (turístico) e gera também uma insegurança na compra de ingressos”, destaca.
Gramado não registrou nenhum óbito em 2024
Schimtt informa que há uma entidade de classe chamada Mocovi – Movimento de Combate a Violência de Gramado, que tem como missão ser elo entre a comunidade, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e as forças de segurança do município. “O grande mérito da Segurança Pública de Gramado é que em 2024 não foram registrados óbito”, destaca.
De acordo com o dirigente da entidade Mocovi, a redução do índice de violência representa um feito histórico para Gramado. “É uma cidade que recebe ao redor de 6 milhões de turistas e conta com uma população local bastante grande”, cita. Schimtt acrescenta: “Nós conseguimos baixar muitos indicadores (de violência) e Gramado é o destino mais seguro do Brasil”.
Schimtt enfatiza que é necessário que haja uma ação inibidora constante. “Nós não podemos ter esse tipo de crime de menor expressão, isso acaba lesando a imagem e a recuperação do destino (turístico) e gera também uma insegurança na compra de ingressos”, destaca.
Gramado não registrou nenhum óbito em 2024
Schimtt informa que há uma entidade de classe chamada Mocovi – Movimento de Combate a Violência de Gramado, que tem como missão ser elo entre a comunidade, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e as forças de segurança do município. “O grande mérito da Segurança Pública de Gramado é que em 2024 não foram registrados óbito”, destaca.
De acordo com o dirigente da entidade Mocovi, a redução do índice de violência representa um feito histórico para Gramado. “É uma cidade que recebe ao redor de 6 milhões de turistas e conta com uma população local bastante grande”, cita. Schimtt acrescenta: “Nós conseguimos baixar muitos indicadores (de violência) e Gramado é o destino mais seguro do Brasil”.