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Publicada em 05 de Dezembro de 2024 às 15:05

FCDL-RS prevê que o agronegócio deve favorecer o varejo em 2025

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS diz que reforma do Imposto de Renda dará mais poder de compra para o trabalhador

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS diz que reforma do Imposto de Renda dará mais poder de compra para o trabalhador

TÂNIA MEINERZ/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) prevê para 2025 um cenário de recuperação para o varejo gaúcho. “Estamos com bastante expectativas para um resultado novamente positivo para o agronegócio no Rio Grande do Sul, que deve impactar na totalidade do segmento do varejo”, prevê o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5).
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) prevê para 2025 um cenário de recuperação para o varejo gaúcho. “Estamos com bastante expectativas para um resultado novamente positivo para o agronegócio no Rio Grande do Sul, que deve impactar na totalidade do segmento do varejo”, prevê o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5).
Koch também diz que são bem-vindas as anunciadas pelo governo federal, isentando do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. A medida ainda precisa ser aprovada vigorarem em 2026. O dirigente destaca que com a isenção essas pessoas passarão a ter um poder maior de consumo, consequentemente, aquecendo a economia.
Entidade espera austeridade e transparência do governo
O presidente da FCDL-RS também espera que o governo trace políticas públicas dentro de uma linha de austeridade e de transparência. “Que o governo não dê dinheiro, mas criando oportunidades para que possamos desenvolver os nossos setores produtivos, especialmente o comércio que é tão forte, tão necessário e que emprega muitas pessoas”, salienta. Conforme Koch, no Rio Grande do Sul há mais de 100 mil empresas e são mais de 500 mil trabalhadores formais.

O dirigente também destaca a preocupação com a Reforma Tributária que poderá inviabilizar o Simples Nacional, o regime tributário especial que contribui para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Ele diz que algumas pessoas emitem opinião sem conhecer com profundidade o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

“A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa promoveu um aumento exponencial na economia do Brasil, gerando emprego, dando sustentabilidade e promovendo uma qualidade de vida melhor”, cita. Segundo o dirigente, aumentando os seus valores, que não foram corrigidos desde 2018, poderia ter um valor de limite de R$ 8.400,00. Ele explica que isso geraria um número infinito de novos empregos e mais arrecadação. “Extinguindo esse Simples, nós estaremos fomentando a informalidade”, alerta.

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