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Publicada em 04 de Dezembro de 2024 às 15:22

Executivos estão confiantes no futuro da economia, afirma estudo da KPMG

Josias Hoffmann, Cristina Cunha, Cristiano Seguecio e Altair Antônio Toledo participaram do Tá na Mesa da Federasul

Josias Hoffmann, Cristina Cunha, Cristiano Seguecio e Altair Antônio Toledo participaram do Tá na Mesa da Federasul

Cláudio Isaías/Especial/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Uma pesquisa realizada pela KPMG aponta que 72% dos executivos estão confiantes no futuro da economia mundial e que 92% pretendem aumentar o quadro funcionários, embora reconheçam a necessidade de preparar suas equipes para o futuro, garantindo a proposição de valor para atrair e reter talentos. Os CEOs apostam fortemente em Inteligência Artificial (IA) e reforçam que a força de trabalho terá que se adaptar às necessidades empresariais em constante evolução.
Uma pesquisa realizada pela KPMG aponta que 72% dos executivos estão confiantes no futuro da economia mundial e que 92% pretendem aumentar o quadro funcionários, embora reconheçam a necessidade de preparar suas equipes para o futuro, garantindo a proposição de valor para atrair e reter talentos. Os CEOs apostam fortemente em Inteligência Artificial (IA) e reforçam que a força de trabalho terá que se adaptar às necessidades empresariais em constante evolução.
A pesquisa foi apresentada por Altair Antonio Toledo, sócio da KPMG e líder de consultoria tributária para a Região Sul, durante o Tá na Mesa da Federasul realizado nesta quarta-feira (4), no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. O debate abordou o tema "O que pensam os líderes empresariais sobre tendências econômicas, geopolítica, retorno aos escritórios, ESG e Inteligência Artificial Generativa?" e reuniu Josias Hoffmann, CEO da GEO Maritimal; Cristiane Cunha, CEO da Aeromot, e Cristiano Seguecio, sócio da KPMG e líder de auditoria para a Região Sul.

Segundo Toledo, os CEOs compartilharam opiniões sobre geopolítica, retorno aos escritórios, ESG e IA generativa. "Para elaborar a edição atual, a KPMG colheu insights de mais de 1.300 líderes empresariais globais que gerenciam empresas com receitas de pelo menos US$ 500 milhões, provenientes das maiores economias e principais indústrias do Mundo", destaca.
Conforme  Hoffmann, da GEO Maritimal, que atua no transporte de cabotagem, rodoviário e marítimo, os embarques tiveram uma queda drástica em razão das enchentes. "Os nossos clientes que são frigoríficos localizados em Encantado e Lajeado sofreram demais. Esperamos uma reversão em 2025 e que os nossos clientes voltem mais forte", destaca. Já Cristiane Cunha, da Aeromot, disse que em função da tragédia climática a empresa teve que redirecionar suas operações para Minas Gerais. "Tivemos um impacto muito significativo em termos de projeto de expansão porque a área de Guaíba foi atingida pelos eventos climáticos". acrescenta.
De acordo com Toledo, para os próximos três anos, os entrevistados identificaram que suas prioridades operacionais serão o avanço da digitalização e da conectividade em seus negócios (18%), a compreensão e a implementação da IA generativa em toda a organização, o aprimoramento da força de trabalho (13%) e a execução de iniciativas de ESG (13%). Para Seguecio, os CEOs reconhecem o potencial transformador da IA e permanecem confiantes de que a adoção das soluções tecnológicas não terá um impacto prejudicial sobre a força de trabalho. Mais de três quartos (76%) dos CEOs acreditam que a IA não reduzirá fundamentalmente o número de empregos em suas organizações nos próximos três anos.
No entanto, na pesquisa, os CEOs reconhecem que suas equipes precisarão se adaptar para aproveitar totalmente as oportunidades. Quando questionados sobre a prontidão atual de suas organizações para a IA, apenas 38% deles se mostraram confiantes de que seus funcionários dispõem das habilidades adequadas para tirar proveito completo dos benefícios da Inteligência Artificial. Além disso, 58% concordam que a integração da IA generativa os fez repensar as habilidades exigidas para cargos de nível inicial.
Na pesquisa da KPMG, os CEOs também reconhecem que outras questões relacionadas aos talentos podem afetar o crescimento e a competitividade no futuro. Quase um terço deles diz estar preocupado com as mudanças no mercado de trabalho, especificamente em relação ao número de funcionários que irá se aposentar em breve e a falta de trabalhadores qualificados disponíveis para substituí-los. Em resposta a essa escassez de talentos, 80% dos CEOs concordam que as organizações devem investir em desenvolvimento de habilidades e aprendizagem ao longo da vida dentro das comunidades locais para ajudar a proteger o acesso a futuros talentos. Com esse compromisso local, 92% dos líderes esperam que isso ajude a aumentar o número de funcionários em geral de suas equipes nos próximos três anos.

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