Após um período de 100 dias impactada pela maior catástrofe climática ocorrida no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, a Nova Plásticos fez a reinauguração simbólica da sua nova sede, localizada agora na avenida Polônia, no bairro São Geraldo, em Porto Alegre. O empresário Luiz Alencar Carniel, proprietário da Nova Plásticos, comemora o bom momento, depois de ter presenciado a destruição total do antigo prédio situado na região do Quarto Distrito, na Capital, pelas águas da enchente, que chegaram até a altura de 1,60m.
De acordo com Carniel, as antigas instalações ficaram praticamente todo o mês de maio submersas. “Nós estávamos naquele endereço desde 9 de maio de 2005, ou seja, há 19 anos”, lembra. O empresário diz que a ideia, inicialmente, tinha como propósito buscar a recuperação da empresa naquele endereço, porém, foi necessário partir para um “plano B”, que levou a mudança da sede da Nova Plásticos para um local melhor, situado no mesmo bairro.
De acordo com Carniel, as antigas instalações ficaram praticamente todo o mês de maio submersas. “Nós estávamos naquele endereço desde 9 de maio de 2005, ou seja, há 19 anos”, lembra. O empresário diz que a ideia, inicialmente, tinha como propósito buscar a recuperação da empresa naquele endereço, porém, foi necessário partir para um “plano B”, que levou a mudança da sede da Nova Plásticos para um local melhor, situado no mesmo bairro.
O empresário informou que as perdas foram enormes. “O faturamento em maio não existiu. No entanto, já no mês de setembro os negócios retomaram aos patamares pré-enchente”, disse. “A Nova Plásticos está se reerguendo” e comemorou os 38 anos de fundação da empresa ocorrido no último dia 17 de novembro.
"Com a equipe e o apoio recebido de familiares, colaboradores, fornecedores, clientes, ou seja, de todos, foi possível retomar os negócios. Com tanta vibração positiva que nós recebemos – não tínhamos outra opção a não ser continuar firmes. Que venham os próximos 38 anos", afirmou.
Desafios para manter o negócio funcionando
O empresário lembra que o desafio foi enorme para manter o negócio funcionando. Segundo Carniel, os funcionários “vestiram a camiseta” em um esforço conjunto para tocar a atividade. “Foram duas semanas no meio do lodo e convivendo com o cheiro horrível. Nós compramos, na ocasião, botas para os funcionários usarem. Tinha tanto lodo; eram uns 40 cm, mais ou menos, no interior do prédio”, comenta, revivendo a angústia daquele momento extremamente difícil da história da empresa.
Desafios para manter o negócio funcionando
O empresário lembra que o desafio foi enorme para manter o negócio funcionando. Segundo Carniel, os funcionários “vestiram a camiseta” em um esforço conjunto para tocar a atividade. “Foram duas semanas no meio do lodo e convivendo com o cheiro horrível. Nós compramos, na ocasião, botas para os funcionários usarem. Tinha tanto lodo; eram uns 40 cm, mais ou menos, no interior do prédio”, comenta, revivendo a angústia daquele momento extremamente difícil da história da empresa.
Carniel fala sobre a fabricação peças de plásticos para o setor corporativo
NOVA PLÁSTICOS/DIVULGAÇÃO/JC
“Com tudo alagado não tinha mais o que fazer, mas em nenhum momento nós baixamos a cabeça. Eu sou de origem italiana e gringo não se entrega às adversidades”, salienta.
A empresa conta com clientes em mais de 12 estados brasileiros
A Nova Plásticos conta no momento com 2.828 clientes espalhados pelo Rio Grande do Sul e em mais 12 estados brasileiros. A empresa detém o título de ser a principal em seu segmento de mercado nos três estados do Sul do Brasil. “Eu estou nesse ramo há 43 anos e conheço grande parte das indústrias do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná e que são os nossos clientes”.
Carniel diz que a Nova Plásticos tem como clientes, empresas que fabricam máquinas e equipamentos industriais. “Eu tenho um cliente de Caxias do Sul que utiliza uma peça de bronze para misturar tintas e ele acabou optando por substituir esse item por uma similar, porém, feita de plástico por apresentar a vantagem de não fazer barulho, não de lubrificação e por não desgastar”, exemplifica.
A Nova Plásticos trabalha com aproximadamente 12 tipos diferentes de plásticos. O empresário cita que a Nova Plástico importa materiais especiais como, por exemplo o P.E.E.K (TM), que custa € 459, o quilo, e que serve para a área médica, uma vez que ele substitui o metal titânio em próteses destinadas a coluna cervical e em implante craniano.
“É uma matéria-prima importada da Alemanha pela empresa. O nosso negócio é ter soluções industriais em plástico para todas as aplicações que antigamente utilizavam metal”, informa.
Carniel explica que a Nova Plásticos trabalha sob demanda. “O cliente manda o desenho da peça e nós fabricamos”. O empresário destaca ainda que um dos mercados promissores é o da área médica e de laboratórios.