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Publicada em 22 de Novembro de 2024 às 16:32

Piratini investirá R$ 1,3 bilhão para diminuir tarifa dos pedágios no bloco 2

Ainda não há informação sobre quanto as concessionárias que disputarão leilão do bloco 2 terão de investir com o aporte do governo

Ainda não há informação sobre quanto as concessionárias que disputarão leilão do bloco 2 terão de investir com o aporte do governo

Edivan Rosa/Ascom EGR/Divulgação/Cidades
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
O governo do Estado publicou na última terça-feira (19), no Diário Oficial, a autorização de R$ 1,3 bilhão para melhorias nas rodovias do Vale do Taquari e da Região Norte, regiões que foram fortemente atingidas pelas enchentes. No total, serão feitas obras de duplicação, reconstrução e elevação de 16 pontes, melhorias nos pavimentos, entre outras medidas previstas na concessão de sete rodovias do Bloco 2. O recurso será proveniente do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
O governo do Estado publicou na última terça-feira (19), no Diário Oficial, a autorização de R$ 1,3 bilhão para melhorias nas rodovias do Vale do Taquari e da Região Norte, regiões que foram fortemente atingidas pelas enchentes. No total, serão feitas obras de duplicação, reconstrução e elevação de 16 pontes, melhorias nos pavimentos, entre outras medidas previstas na concessão de sete rodovias do Bloco 2. O recurso será proveniente do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
O Bloco 2, que é composto por trechos da ERS-128, ERS-129, ERS-130, RSC-453, ERS-135, ERS-324 e BR-470, contará com o sistema de pedágio de livre passagem, conhecido como free flow. O Piratini deseja lançar consulta pública até o final deste ano. O edital e o leilão devem acontecer no próximo ano. O projeto está sendo elaborado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com a realização da concessão, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) deixa de operar nas rodovias que administra atualmente nas regiões. Com mais investimentos públicos, a tendência é de redução na tarifa do pedágio nas rodovias. O valor ainda não está divulgado. Segundo a pasta da Reconstrução Gaúcha, também não está definido quanto as concessionárias que disputarão o leilão terão de investir no bloco 2. Essas informações só devem ser reveladas após a consulta pública. 
"Essa medida é fundamental para garantir os investimentos em obras de fato resilientes, como a construção de pontes mais elevadas, nessas regiões tão afetadas pelas chuvas. Com o aporte do Estado, viabilizamos as intervenções necessárias e ainda reduzimos a cobrança para os condutores", afirmou o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, em nota.
O leilão do bloco 2 estava previsto para 2022, mas precisou ser adiado e os estudos foram refeitos. 

Bloco 1

O governo do Estado, também em conjunto com o BNDES, vai implementar esse mesmo modelo de parceria para as estradas do Bloco 1, que estão localizadas na Região Metropolitana e no Litoral. Os estudos que vão definir o volume de investimentos públicos estão em fase final.

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