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Publicada em 09 de Setembro de 2024 às 16:44

Apple anuncia iPhone 16 com recursos de IA e novidades para fotografias

Smartphone e outros aparelhos foram apresentados em evento na sede da Apple

Smartphone e outros aparelhos foram apresentados em evento na sede da Apple

Nic Coury/AFP/Reprodução/JC
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Folhapress
A Apple anunciou nesta segunda-feira (9) o iPhone 16 em evento realizado na sede da empresa, em Cupertino, na Califórnia. A nova linha de celulares, que engloba as versões básica, Plus, Pro e Pro Max, é a primeira que terá recursos de inteligência artificial generativa logo no lançamento, com a chamada Apple Intelligence. A IA estará disponível no sistema operacional iOS 18 a partir de outubro.
A Apple anunciou nesta segunda-feira (9) o iPhone 16 em evento realizado na sede da empresa, em Cupertino, na Califórnia. A nova linha de celulares, que engloba as versões básica, Plus, Pro e Pro Max, é a primeira que terá recursos de inteligência artificial generativa logo no lançamento, com a chamada Apple Intelligence. A IA estará disponível no sistema operacional iOS 18 a partir de outubro.
Nos Estados Unidos, o aparelho custa a partir de US$ 799 (R$ 4.460, sem considerar impostos) na versão padrão e US$ 999 (R$ 5.584) na versão Pro.
O iPhone 16 tem um design reformulado, com as duas câmeras, nas versões básica e Plus, dispostas na vertical — e não na diagonal, como em outros smartphones da Apple. O celular padrão também recebeu o botão de ação personalizável que substituiu o switch de silenciar notificações, recurso que só apareceu na linha Pro do ano passado.
Todos os modelos novos receberam um controle dedicado no lado direito do celular, abaixo do botão de bloqueio, para tirar fotos. O chamado Camera Control também permite ajustar a captura de luz, a profundidade e gravar vídeos curtos.
Mesmo o mais básico iPhone 16 receberá um novo chip A18, com cinco núcleos de GPU e seis de CPU — o que prepara o aparelho para usar recursos de inteligência artificial com eficiência no consumo de bateria, que também recebeu melhorias. O processador é até 30% mais rápido que o do iPhone 15. As versões Pro e Pro Max recebem o A18 Pro, até 15% mais rápido que o A17 Pro, disponível nos iPhones 15 Pro.
Além de cores mais neutras, o aparelho estará disponível nas versões roxa, verde-água e rosa. Segundo a Apple, o vidro que reveste a tela é duas vezes mais resistente que o de outros smartphones. As versões Pro e Pro Max, mais caras, receberam telas maiores, de 6,3" e 6,9", respectivamente, um aumento de 0,2 polegada. Os modelos, como no ano passado, recebem revestimento em titânio, disponível em quatro cores.
Os modelos também contam com melhorias nos sistemas de câmera. Agora, será possível gravar vídeos em resolução 4K e com até 120 quadros por segundo, que permite a criação de cenas em câmera lenta com poucos toques.
O recurso de "slow motion" apareceu primeiro em celulares da Samsung lançados em janeiro, com o auxílio de IA para desacelerar cenas sem oferecer gradação. Ao contrário da concorrente, a Apple escolheu a via analógica, fornecendo o efeito a partir da maior quantidade de quadros gravados.
Uma das principais mudanças com a chegada a IA da Apple será uma Siri reformulada com maior entendimento da língua falada (no início, somente o inglês) e do contexto pessoal de cada usuário. Versões em chinês e espanhol serão lançadas no ano que vem.
A nova Siri poderá acessar as notificações, documentos, emails e compromissos para responder perguntas e oferecer sugestões ao usuário. Será possível, por exemplo, perguntar algo como "onde vou jantar hoje?". A assistente virtual então vai interpretar, a partir das suas mensagens ou de eventos marcados na agenda, o restaurante combinado com algum amigo.
Para isso, a Apple promete um reforço de privacidade com o chamado Private Cloud Compute, com o qual os dados do usuário nunca são armazenados nos servidores, sendo usados apenas para processar essas solicitações específicas.
Um assistente de texto do Apple Intelligence ajuda a melhorar respostas de mensagens e emails — a abordagem com IA é similar a do Google, ao integrar o recursos com aplicativos consolidados. Outra função seria a de criar figurinhas a partir de texto, como funcionava no WhatsApp. O sistema também será capaz de resumir notificações, transcrever ligações e encontrar fotos apenas descrevendo-as, sem necessidade de investigar a fundo a galeria de imagens.

Apple Watch

Durante o evento, a Apple também anunciou a nova versão para o relógio inteligente da empresa. O Apple Watch Series 10 tem tela com área até 30% maior e até 40% mais brilho em comparação com versões anteriores.
Capaz de acompanhar indicadores como passos, temperatura corporal e ciclos do sono, o aparelho pela primeira vez vai captar distúrbios de respiração durante as noites, prometendo uma contribuição no diagnóstico de apneia.
O Apple Watch Series 10 ainda é 10% mais fino e até 20% mais leve que o Series 9, a versão anterior. O modelo também será capaz de reproduzir músicas sem a necessidade de um fone de ouvido, diretamente dos seus alto-falantes. A Apple agora promete uma recarga de 80% da bateria em até 30 minutos.
O relógio custa a partir de US$ 399 nos Estados Unidos (R$ 2.230, sem considerar impostos), e estará disponível pela primeira vez na cor Jet Black, um preto brilhante. A versão voltada para atletas, o Apple Watch Ultra 2, também vai ganhar essa versão, vendido a partir de US$ 799 (R$ 4.460).

AirPods

A Apple anunciou também os AirPods 4, que pela primeira vez terão cancelamento de ruído inteligente. Até então, o recurso estava restrito aos mais caros AirPods Pro.
Os fones de ouvido novos custam a partir de US$ 129, sem o cancelamento de ruído, ou US$ 179, com o recurso. Como os outros itens apresentados nesta segunda, serão entregues a partir de 20 de setembro.
Os já disponíveis AirPods Pro 2 receberão, de forma exclusiva, um sistema de aprendizado de máquina para adaptar o nível de som para prevenir a perda de audição dos usuários.
A companhia também oferecerá um teste de audição, que dura cinco minutos e pode ser feito em qualquer lugar — os resultados, segundo a Apple, foram validados por profissionais de saúde.
A versão mais cara, AirPods Max, em formato headphone, ganhou apenas novas cores e conexão USB-C.

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