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Publicada em 21 de Agosto de 2024 às 17:22

Dirigentes do Fed notaram que economia segue sólida e houve progresso na inflação, mostra ata

Ata pontua que quase todos os dirigentes viam necessidade de mais confiança no processo de queda da inflação

Ata pontua que quase todos os dirigentes viam necessidade de mais confiança no processo de queda da inflação

JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
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Os membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) observaram que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi sólido no primeiro semestre do ano, embora mais lento do que o ritmo robusto visto no segundo semestre do ano passado. A ata do mais recente encontro de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada nesta quarta-feira (21), citou que as compras finais domésticas do setor privado (PDFP, na sigla em inglês), que geralmente dão um sinal melhor do que o crescimento do PIB, também moderaram no primeiro semestre, mas menos do que o crescimento do PIB, segundo o documento.De acordo com a ata, o PDFP se expandiu em um ritmo sólido, apoiado pelo crescimento dos gastos do consumidor e do investimento fixo pelas empresas. Os participantes da reunião viram a moderação no crescimento da atividade econômica como amplamente alinhada com o que já vinha sendo previsto, diz o documento. Em relação à dinâmica de preços, quase todos os dirigentes disseram que dados de inflação eram encorajadores.
Os membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) observaram que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi sólido no primeiro semestre do ano, embora mais lento do que o ritmo robusto visto no segundo semestre do ano passado. A ata do mais recente encontro de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada nesta quarta-feira (21), citou que as compras finais domésticas do setor privado (PDFP, na sigla em inglês), que geralmente dão um sinal melhor do que o crescimento do PIB, também moderaram no primeiro semestre, mas menos do que o crescimento do PIB, segundo o documento.

De acordo com a ata, o PDFP se expandiu em um ritmo sólido, apoiado pelo crescimento dos gastos do consumidor e do investimento fixo pelas empresas. Os participantes da reunião viram a moderação no crescimento da atividade econômica como amplamente alinhada com o que já vinha sendo previsto, diz o documento. Em relação à dinâmica de preços, quase todos os dirigentes disseram que dados de inflação eram encorajadores.
A ata, entretanto, pontua que quase todos os dirigentes viam necessidade de mais confiança no processo de queda da inflação. Do lado do emprego, os integrantes do Fomc pontuaram que riscos à meta de emprego aumentaram. Alguns dirigentes viam um risco de que o enfraquecimento do emprego se torne deterioração. O documento cita ainda que muitos dirigentes notam que cortar juro cedo ou tarde demais pode reverter progressos.

Em relação à perspectiva de inflação, os participantes do último encontro de política monetária do Federal Reserve julgaram que dados recentes aumentaram a confiança de que a inflação estava se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%, segundo a ata da reunião de 30 e 31 de julho.

"Quase todos os participantes observaram que os fatores que contribuíram para a desinflação recente, provavelmente, continuariam a exercer pressão para baixo sobre a inflação nos próximos meses. Esses fatores incluíam um declínio contínuo do poder de precificação, crescimento econômico moderado e diminuição do excesso de poupança familiar acumulado durante a pandemia", relata o documento.

"Muitos participantes notaram que a moderação do crescimento dos custos trabalhistas à medida que as condições do mercado de trabalho se reequilibravam continuaria a contribuir para a desinflação, particularmente, dos preços dos principais serviços" não relacionados à habitação.

Os participantes também observaram que as expectativas de inflação de longo prazo permaneciam bem ancoradas, revela a ata.

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