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Publicada em 14 de Maio de 2024 às 16:40

Empreendimentos da Petrobras no Estado sofreram poucos danos com as enchentes

Refap é um dos principais complexos da estatal no Rio Grande do Sul

Refap é um dos principais complexos da estatal no Rio Grande do Sul

Marco Quintana/Arquivo/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Mesmo com a amplitude dos estragos causados pelos recentes eventos climáticos no Rio Grande do Sul, no caso particular da Petrobras, os ativos da empresa no Estado não tiveram maiores prejuízos. O diretor executivo de processos industriais e produtos da companhia, William França, informa que o terminal localizado no bairro Niterói, em Canoas, sofreu alagamento. “Mas, não tivemos muitos impactos financeiros, praticamente zero”, frisa o executivo.
Mesmo com a amplitude dos estragos causados pelos recentes eventos climáticos no Rio Grande do Sul, no caso particular da Petrobras, os ativos da empresa no Estado não tiveram maiores prejuízos. O diretor executivo de processos industriais e produtos da companhia, William França, informa que o terminal localizado no bairro Niterói, em Canoas, sofreu alagamento. “Mas, não tivemos muitos impactos financeiros, praticamente zero”, frisa o executivo.
Ele argumenta que a sinergia que a Petrobras possui entre suas refinarias no País permitiu amenizar os reflexos de abastecimento de mercado. No caso de uma das principais estruturas que a companhia possui no Estado, a refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, França detalha que a carga de produção foi reduzida preventivamente.
Segundo ele, em vez de operar com o processamento de 28 mil metros cúbicos de petróleo ao dia, a unidade está atuando com em torno de 20 mil metros cúbicos diários. Já quanto à refinaria Riograndense (ex-Ipiranga), empreendimento no município de Rio Grande do qual a Petrobras é sócia com a Braskem e o Grupo Ultra, França comenta que a unidade teve que parar as operações preventivamente, por motivos de segurança.
O dirigente comenta que ainda não é possível estimar uma previsão de normalização total das operações no Estado. No entanto, ele ressalta que os modais logísticos no Rio Grande do Sul estão melhorando de condições, permitindo cada vez mais a movimentação de produtos, como gasolina e diesel.
Por sua vez, o diretor executivo de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, destaca que, com as chuvas, várias linhas de transmissão de energia elétrica deixaram de funcionar e com isso foi necessária uma maior geração da termelétrica de Canoas. Atualmente, a usina da Petrobras, que é bicombustível, está sendo abastecida com gás natural. Mas, como esse combustível é escasso no Rio Grande do Sul, a empresa encomendou um motor para poder otimizar a atuação da térmica, utilizando diesel.
A diretora executiva de assuntos corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, complementa que o principal foco da empresa, em um primeiro momento, foi acolher os desabrigados das cidades na região da Refap, como Esteio e Canoas. No momento, ela informa que são cerca de 600 pessoas nessa condição que ocupam as instalações da companhia.
Os representantes da Petrobras participaram nesta terça-feira (14) de coletiva à imprensa comentando o resultado financeiro da companhia no primeiro trimestre deste ano. No período, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, uma redução de 38% em relação aos três primeiros meses de 2022.

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