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Publicada em 13 de Maio de 2024 às 01:25

Procergs segue operando, com uso de 2° Data Center

Medida visa preservar a infraestrutura instalada, sem prejuízo aos equipamentos e aos dados

Medida visa preservar a infraestrutura instalada, sem prejuízo aos equipamentos e aos dados

Procergs/Divulgação/JC
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Patricia Knebel
Patricia Knebel
O Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Rio Grande do Sul (Procergs) está conseguindo manter os sistemas de operações essenciais, como Defesa Civil, Saúde e Segurança Pública, funcionando por meio do seu segundo Data Center na nuvem. A estrutura física que dá suporte à operação de soluções digitais disponibilizadas pelo governo do Estado foi temporariamente desligada.
O Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Rio Grande do Sul (Procergs) está conseguindo manter os sistemas de operações essenciais, como Defesa Civil, Saúde e Segurança Pública, funcionando por meio do seu segundo Data Center na nuvem. A estrutura física que dá suporte à operação de soluções digitais disponibilizadas pelo governo do Estado foi temporariamente desligada.
O desligamento das casas de bombas próximo à Rótula das Cuias, na segunda-feira, ocasionou o acúmulo de água na região, atingindo o quadro elétrico, no-breaks e geradores da Procergs, obrigando o desligamento do sistema.
A medida visa preservar a infraestrutura instalada, sem prejuízo aos equipamentos e aos dados, e não afetará o funcionamento dos principais serviços e portais do governo do Estado. No entanto, algumas páginas permanecerão fora do ar até a retomada plena das operações.
A Procergs informou que está empregando todos os esforços para retomar as atividades no menor intervalo de tempo possível.

Voluntários de TI criam soluções para ajudar população

Encontros estão acontecendo no Navi, hub do Tecnopuc

Encontros estão acontecendo no Navi, hub do Tecnopuc

Fernando Carara Lemos/Divulgação/JC
No Rio Grande do Sul, são cerca de 315 abrigos ativos no momento. Em Porto Alegre, mais de 100 locais de acolhimento, números que se modificam a todo momento devido à velocidade com que a enchente vem impactando as cidades.
Integrar as ações de ajuda é fundamental. "Nunca havíamos enfrentado um momento como este, e sentimos a necessidade de uma solução que integrasse com agilidade as informações que estão sendo geradas pelos abrigos para atender de forma eficiente às demandas", comenta o coordenador do Pacto Alegre e secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva.
A prefeitura de Porto Alegre lançou um desafio para o mercado de tecnologia da cidade, e foi atendida. Desenvolvedores, analistas de dados, cientistas de dados e programadores, por meio da Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio Grande do Sul (Sucesu-RS), se reuniram de forma voluntária para desenvolver alternativas e acabaram atendendo às necessidades de outras regiões do Estado.
Os grupos estão trabalhando desde sábado no desenvolvimento de três soluções: Ajuda RS, Abrigos RS e Apoio a Enchentes. Os times estão atuando de forma presencial, no Tecnopuc, no espaço do NAVI - Hub de Inteligência Artificial e Ciências de Dados. Uma das equipes está responsável pelo Ajuda RS, que é um sistema que conecta as necessidades dos abrigos com as doações disponíveis em tempo real. "É papel da Sucesu estar ao lado dos profissionais de tecnologia, principalmente quando eles estão desenvolvendo soluções para dar mais eficiência ao trabalho realizado pelo governo e pela sociedade civil num cenário de tragédia", destaca Luiz Henrique Portella, presidente da instituição. Neste início da iniciativa, um grupo de voluntários está se conectando com os locais de acolhimento por meio virtual e presencial.
Outro grupo do Ajuda RS atua de forma presencial, desenvolvendo e alimentando o sistema com informações recebidas. Em paralelo, os desenvolvedores estão criando as automatizações para trazer mais agilidade nas conexões de necessidades. "Já avançamos muito na agilidade das atualizações, conectando de forma mais efetiva as doações com quem está precisando no momento", diz Caroline Vanzellotti, uma das líderes do Ajuda RS.
O sistema Abrigos RS vai integrar as informações a respeito dos abrigos para que os órgãos públicos tenham acesso aos dados em tempo real sobre os desabrigados. "De um desafio nasceu uma rede de apoio de dezenas de profissionais em diferentes lugares, e estamos desenvolvendo uma solução para conectar diferentes iniciativas que surgem de forma orgânica", afirma Filipe Toledo, um dos coordenadores do projeto.

Com CD no Estado parado, Amazon mobiliza ajuda

Empresa está envolvida em ações de apoio à população

Empresa está envolvida em ações de apoio à população

EVANDRO OLIVEIRA/JC
Com a operação em seu Centro de Distribuição (CD) em Nova Santa Rita paralisado por tempo indeterminado, a Amazon afirma que a logística será retomada, quando for garantida a segurança e bem estar de todos e todas. Durante esse período, estima-se atraso nas entregas de pedidos para todo o estado.
"Para a Amazon Brasil, a saúde e segurança das nossas equipes são a nossa prioridade, combinado com o suporte para as comunidades onde operamos. Estamos 100% dedicados em acompanhar a evolução das chuvas, para retomarmos nossa operação, apenas quando garantirmos que todos e todas estejam protegidos", comenta o diretor das Operações da Amazon no Brasil, Ricardo Pagani.
Enquanto isso, diante do estado de calamidade decretado pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, a Amazon Brasil acionou seu time global de suporte a desastres, que mobiliza recursos logísticos e tecnológicos para fornecer a ajuda mais rápida e eficaz à população impactada pelo desastre.
Desde 2017, a Amazon doou mais de 23,5 milhões de itens para apoiar pessoas afetadas por mais de 150 desastres em todo o mundo. Por meio dos recursos destinados ao suporte a desastres, foram realizadas doações para a Ação da Cidadania, ONG brasileira que trabalha com apoio humanitário às comunidades afetadas pelas enchentes na região.
De imediato, a ação está permitindo apoiar 3 mil famílias com alimentos e kits de higiene ou cobertores. A Amazon Brasil também realizou doações de produtos para o G10 Favelas, transportados para o Rio Grande do Sul com o apoio de uma companhia aérea parceira.

O que dizem os líderes dos grandes players de tecnologia

"Pensando no povo do Brasil e nas comunidades do Rio Grande do Sul impactadas pelas enchentes devastadoras. A equipe de ajuda humanitária da Amazon está trabalhando com organizações de ajuda humanitária no local para ajudar a levar alimentos, cobertores e kits de higiene às famílias necessitadas. Também estamos usando nossa tecnologia e conhecimento da AWS para apoiar Help.NGO na captura de imagens de alta resolução de áreas afetadas para auxiliar nas operações de resgate". Andy Jassy, presidente e CEO da Amazon
"Nossos corações estão com as pessoas afetadas pelas devastadoras e trágicas enchentes no Brasil. A Apple fará doações para os esforços de socorro no local." Tim Cook, CEO da Apple
"Em razão das terríveis enchentes no Rio Grande do Sul, a Starlink doará 1.000 terminais para as equipes de emergência e tornará gratuito o uso de todos os terminais da região até que a região se recupere". Elon Musk, fundador da Tesla e da Starlink

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