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Publicada em 09 de Maio de 2024 às 14:08

Refap atua com cerca de um terço da força de trabalho habitual

Refinaria enfrenta dificuldades logísticas para escoar a produção

Refinaria enfrenta dificuldades logísticas para escoar a produção

Tânia Meinerz/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Com os problemas logísticos para escoar a produção de combustíveis devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a refinaria Alberto Pasqualini (Refap) diminuiu, no momento, para cerca de um terço o número de funcionários que estão atuando no complexo em Canoas. A informação é da presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande Sul (Sindipetro-RS), Miriam Cabreira. Ela detalha que, em condições normais, são em torno de 2 mil colaboradores, entre próprios e terceirizados, que exercem funções na unidade.
Com os problemas logísticos para escoar a produção de combustíveis devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a refinaria Alberto Pasqualini (Refap) diminuiu, no momento, para cerca de um terço o número de funcionários que estão atuando no complexo em Canoas. A informação é da presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande Sul (Sindipetro-RS), Miriam Cabreira. Ela detalha que, em condições normais, são em torno de 2 mil colaboradores, entre próprios e terceirizados, que exercem funções na unidade.
A dirigente destaca que, hoje, estão trabalhando pessoas para manter a continuidade operacional da estrutura. “A refinaria está operando em regime de contingência, com carga baixa”, diz Miriam. A presidente do Sindipetro-RS comenta que foram montados alojamentos na Refap, caso os trabalhadores preferirem dormir no complexo, em virtude dos problemas dos deslocamentos.
Quanto à produção, ela cita que uma das dificuldades se verifica no segmento de gás liquefeito do petróleo (GLP), já que algumas distribuidoras de gás de cozinha, que compram o produto da Refap e envazam o combustível para entregar para as revendedoras, sofreram impactos com a elevação do nível das águas.
Ainda em Canoas, no bairro Niterói, a presidente do Sindipetro-RS salienta que um terminal da Transpetro (subsidiária da Petrobras), que opera basicamente com o escoamento de óleo combustível, está submerso. Porém, outro ativo da Petrobras também situado no município, a usina termelétrica Canoas, encontra-se operacional e gerando energia. “O que estamos de olho agora é na Região Sul do Estado”, ressalta Miriam. Ela lembra que em Rio Grande, cidade que também corre o risco de inundações, funciona o terminal da Transpetro chamado Terig.
Na região Metropolitana, Miriam comenta que a Refap realiza a captação da água no Rio dos Sinos e faz o tratamento desse líquido, com possibilidade de deixá-lo potável. A dirigente assinala que o Sindipetro-RS solicitou à refinaria que se organizasse e disponibilizasse essa água para os municípios no entorno do complexo. Ela acrescenta que o Sindipetro-RS está com a Campanha Petroleiros Pela Vida, que surgiu na época da pandemia de coronavírus e se mantém quando há uma tragédia como essa das enchentes para auxiliar os atingidos por esses eventos.

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