Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 06 de Março de 2024 às 14:27

Ceasa/RS pretende construir usina para o tratamento de resíduos

Ceasa/RS, que recebe entre 60 mil a 70 mil pessoas por dia, funciona em um área de 42 hectares no bairro  Anchieta

Ceasa/RS, que recebe entre 60 mil a 70 mil pessoas por dia, funciona em um área de 42 hectares no bairro Anchieta

ALEXANDRO AULER/JC
Compartilhe:
Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Localizada em uma área de 42 hectares no bairro Anchieta, a Ceasa/RS produz 50 toneladas de lixo por dia que são levados para aterros sanitários. O projeto da central de abastecimento gaúcha é construir uma usina para o tratamento dos resíduos do lixo gerados diariamente no local. Além disso, a empresa pretende instalar placas fotovoltaicas para a geração de energia. As propostas fazem parte do projeto "Ceasa Verde" que foi apresentado nesta quarta-feira (6) pelo diretor-presidente da Ceasa/RS, Carlos Siegle, que participou do encontro da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). O encontro que está sendo realizado em Porto Alegre até sexta-feira (8) conta com representantes de mais de 20 Ceasas de diversos estados brasileiros.
Localizada em uma área de 42 hectares no bairro Anchieta, a Ceasa/RS produz 50 toneladas de lixo por dia que são levados para aterros sanitários. O projeto da central de abastecimento gaúcha é construir uma usina para o tratamento dos resíduos do lixo gerados diariamente no local. Além disso, a empresa pretende instalar placas fotovoltaicas para a geração de energia. As propostas fazem parte do projeto "Ceasa Verde" que foi apresentado nesta quarta-feira (6) pelo diretor-presidente da Ceasa/RS, Carlos Siegle, que participou do encontro da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). O encontro que está sendo realizado em Porto Alegre até sexta-feira (8) conta com representantes de mais de 20 Ceasas de diversos estados brasileiros.
Segundo Siegle, a central de abastecimento no bairro Anchieta gasta em torno de R$ 800 mil para gerir o seu lixo e com a energia elétrica. "Com o projeto Ceasa Verde vamos mais implantar uma usina com o objetivo de ter uma redução de custos com o lixo pela central de abastecimento. Além de fazer um bem ao meio ambiente", destaca.
Conforme o presidente da Ceasa/RS, desde o ano passado as centrais participam da Frente Parlamentar da Agricultura com o objetivo de preparar um projeto para apresentar no Congresso Nacional que permita que as empresas tenham condições jurídicas para tocar os seus negócios. "Queremos o reconhecimento que somos um sistema diferenciado em relação a todos os outros sistemas de comércio atacadista existentes no Brasil", ressalta.     
Na palestra "Mercados Atacadistas de Alimentos na Rota do Desenvolvimento: Economia Circular", o engenheiro agrônomo Altivo Cunha, consultor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), disse que as centrais de abastecimento são importantes porque são instrumentos de desenvolvimento. "Quantas empresas estão do lado da Ceasas e quantos negócios são estimulados no Brasil pela presença das empresas. As centrais de abastecimento fazem a ponte entre a produção rural e o consumo urbano", comenta.
Para Cunha, mais do que vender alimentação saudável as empresas geram um desenvolvimento extraordinário. Segundo o consultor da FAO, as empresa têm um papel social que vai além do abastecimento. "A iniciativa do Banco de Alimentos de Porto Alegre é um exemplo de sucesso no Brasil onde o produto que não seria comercializado não é desperdiçado, mas doado para instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social", acrescenta. O consultor da FAO afirma que as Ceasas têm um papel fundamental na segurança alimentar do País.

Notícias relacionadas