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Publicada em 09 de Fevereiro de 2024 às 18:12

Sindicatos do Banco Central marcam greve de 48h para os dias 20 e 21

Servidores entregam em massa cargos de chefia comissionados

Servidores entregam em massa cargos de chefia comissionados

Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Divulgação/JC
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No dia seguinte à esperada reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), os funcionários do Banco Central rejeitaram a contraproposta do governo na Mesa Específica de Negociação da categoria. Os servidores também decidiram intensificar a entrega de cargos comissionados e anunciaram que vão parar completamente por 48 horas, nos dias 20 e 21 deste mês.Em dezembro, os servidores do BC aprovaram o "estado de greve geral" no órgão e já realizaram uma paralisação de 24h no dia 11 de janeiro. Na ocasião, o movimento teve adesão de mais de 70% da categoria."Estamos chegando em velocidade alarmante a um ponto de não retorno. Sem uma proposta que reverta essa situação de crise, o BC, que está em grave risco hoje, pode colapsar. E isso nos deixa com uma reflexão: a quem interessa um Banco Central sucateado e enfraquecido?", afirmaram os três sindicatos da categoria, em nota conjunta.A assembleia convocada na sexta-feira pela Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB), Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen) teve como resultado a recusa da proposta do MGI por 97% dos servidores participantes. A próxima reunião de negociação com o governo ficou marcada para o dia 21 de fevereiro."As entidades representativas decidiram não apresentar sequer uma contraproposta, dado que os pleitos já estão feitos e exaustivamente detalhados. Espera-se que na próxima reunião o Governo apresente uma proposta que vá ao encontro das necessidades do BC e proporcione o início de um processo de reversão do desmonte que corre a passos largos na autarquia", acrescentaram os sindicatos.
No dia seguinte à esperada reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), os funcionários do Banco Central rejeitaram a contraproposta do governo na Mesa Específica de Negociação da categoria. Os servidores também decidiram intensificar a entrega de cargos comissionados e anunciaram que vão parar completamente por 48 horas, nos dias 20 e 21 deste mês.

Em dezembro, os servidores do BC aprovaram o "estado de greve geral" no órgão e já realizaram uma paralisação de 24h no dia 11 de janeiro. Na ocasião, o movimento teve adesão de mais de 70% da categoria.

"Estamos chegando em velocidade alarmante a um ponto de não retorno. Sem uma proposta que reverta essa situação de crise, o BC, que está em grave risco hoje, pode colapsar. E isso nos deixa com uma reflexão: a quem interessa um Banco Central sucateado e enfraquecido?", afirmaram os três sindicatos da categoria, em nota conjunta.

A assembleia convocada na sexta-feira pela Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB), Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen) teve como resultado a recusa da proposta do MGI por 97% dos servidores participantes. A próxima reunião de negociação com o governo ficou marcada para o dia 21 de fevereiro.

"As entidades representativas decidiram não apresentar sequer uma contraproposta, dado que os pleitos já estão feitos e exaustivamente detalhados. Espera-se que na próxima reunião o Governo apresente uma proposta que vá ao encontro das necessidades do BC e proporcione o início de um processo de reversão do desmonte que corre a passos largos na autarquia", acrescentaram os sindicatos.

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