O grupo I. Riedi, que em 2021 adquiriu a massa falida da Guerra S.A, fabricante de implementos rodoviários, anunciou um novo avanço no processo gradual de retomada da empresa. Após quase três anos de associação ao nome Rodofort, a marca passa a atuar agora de forma consolidada.
“Consolidaremos a fabricação dos produtos sob a marca Guerra como parte da estratégia de ampliação da presença no mercado brasileiro, visando oportunidades de negócios de médio e longo prazos”, ressaltou Ivo Ilário Riedi Filho, CEO da agora Guerra Implementos.
A decisão de consolidar a fabricação de implementos rodoviários sob a marca Guerra unifica a administração da produção, otimizando projetos e melhorando o processo de aquisição de componentes, impactando na redução de custos operacionais.
“A mudança nos permitirá atender à crescente demanda de mercado, encurtar os prazos de entrega e aumentar a produção para crescer também no mercado externo”, detalha o diretor executivo comercial Alves Pereira. A Rodofort passa a atuar exclusivamente na comercialização de pneus de marca própria, mantendo a presença de 20 anos no mercado de transporte de carga.
Para este ano, a meta da empresa é a produção de 10,5 mil equipamentos dentre as três unidades fabris, duas em Caxias do Sul (RS) e uma em Sumaré (SP). O número representa acréscimo de 40% em relação ao consolidado no ano passado.
O incremento na produção na fábrica paulista visa a atender a crescente demanda no mercado interno, especialmente para o 4º eixo, e também ao projeto de ampliação da atuação internacional. Em 2023, as vendas ao exterior foram de aproximadamente 280 unidades. Para 2024, a meta é aumentar o volume em 25%, chegando próximo de 350 veículos rebocados.
Para viabilizar o plano de aumento de produção, a empresa investe na renovação e implementação de novas tecnologias, por meio da aquisição de células robotizadas para soldagem, máquinas de corte laser e armazém automatizado para movimentação de materiais, dentre outros itens. “São investimentos que contribuirão para ampliar a competitividade dos produtos Guerra no mercado”, explica Riedi.
A empresa também aplicou recursos na estruturação do novo Centro Tecnológico Guerra, em Caxias do Sul. “O objetivo é dar suporte em pesquisas e testes para gerar cada vez mais desenvolvimento e qualidade aos projetos da marca”, explica Rodrigo Bernardi, diretor de engenharia e tecnologia de produto.