Porto Alegre,

Anuncie no JC
Jornal do Comércio. O jornal da economia e negócios do RS. 90 anos.

Publicada em 08 de Dezembro de 2023 às 12:14

Mato Grosso do Sul pode se tornar acionista do BRDE em 2024, diz Ranolfo

Ranolfo Vieira Júnior (e) disse que integração do Mato Grosso do Sul ao capital social do BRDE pode se concretizar em meados de 2024

Ranolfo Vieira Júnior (e) disse que integração do Mato Grosso do Sul ao capital social do BRDE pode se concretizar em meados de 2024

Joaquim Moura/Divulgação/JC
Compartilhe:
Lívia Araújo
Lívia Araújo
O vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e ex-governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), disse, nesta sexta-feira (8), que o Mato Grosso do Sul pode vir a ser acionista do banco de fomento em 2024, em pé de igualdade com o RS, Santa Catarina e Paraná.
O vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e ex-governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), disse, nesta sexta-feira (8), que o Mato Grosso do Sul pode vir a ser acionista do banco de fomento em 2024, em pé de igualdade com o RS, Santa Catarina e Paraná.
A informação foi dada no Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS, que recebeu, na manhã de sexta, um fórum de debates sobre o papel dos bancos públicos no sistema financeiro gaúcho. “Estamos no momento final de um estudo solicitado pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul, Codesul, para que integralize ao capital social do BRDE o Estado do Mato Grosso do Sul, então temos essa possibilidade, no próximo ano, de mais um estado compondo o BRDE”, antecipou.
Ao Jornal do Comércio, Ranolfo disse que, caso o estudo citado e as conversações entre os três governadores da região Sul, Eduardo Leite (PSDB), Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, além do governador do MS, Eduardo Riedel (PSDB), resultem na aprovação da proposta, a inclusão do estado no BRDE deve acontecer em meados de 2024. “É um estado que tem uma proximidade histórica com a região Sul, e que, por não ter um banco próprio voltado ao desenvolvimento e fomento, pode se beneficiar bastante”, disse.
A ideia vem sendo discutida pelos quatro governadores pelo menos desde a metade do ano, quando aconteceu o primeiro encontro do Codesul reunindo Leite, Mello e Ratinho Júnior.
O BRDE já atua no Mato Grosso do Sul desde 2008, por meio de um convênio que permite a concessão de crédito no Estado. Atualmente o BRDE possui um “espaço de divulgação” em Campo Grande, contando com agências apenas em cidades da região Sul.
Até setembro de 2023, segundo o banco, já houve uma movimentação de R$ 1,3 bilhão em negócios com o Mato Grosso do Sul, com 1.346 contratos em setores como Indústria, Agroindústria e Comércio e Serviços.

Notícias relacionadas