Mão de obra qualificada é um diferencial para atrair ou afastar um empreendimento para determinada região. Com isso em mente, o governo do Estado pretende realizar um mapa das profissões no Rio Grande do Sul, para apontar onde se concentram os trabalhadores e seus respectivos campos de operação.
“O mapeamento nos permitirá saber, por exemplo, quantos profissionais estão morando e atuando, por exemplo, nos municípios do Litoral, da Serra, na Fronteira. Vai ser uma plataforma com dados atualizados”, explica o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. De acordo com ele, o levantamento deverá ser finalizado em 2024. Para Polo, trata-se de uma ferramenta importante para trazer novos projetos para o Rio Grande do Sul. “Quando você tem o maior número de informações possíveis, tem mais e melhores condições de confirmar investimentos e potencializar a nossa produção”, justifica o secretário.
Além da participação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o estudo conta com a parceria da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Essa última instituição já possui experiência nesse segmento, pois, com os ministérios do Trabalho e Previdência e da Educação, criou o Monitor de Profissões. Por meio de um sistema eletrônico, são disponibilizadas informações, dados, demandas atuais e futuras do setor produtivo e com isso a pessoa pode avaliar seu momento atual e estudar perspectivas de capacitação ou como dar novos rumos à carreira.
Conforme Polo, fazer um mapeamento regional das profissões, como o proposto no Rio Grande do Sul, também contribuirá para uma melhor operação da Agência de Desenvolvimento do Estado. A estrutura, que deverá entrar em funcionamento a partir do próximo ano, contará com a participação das iniciativas pública e privada e terá como meta prospectar investimentos e fomentar novos mercados. O texto para a formação da agência já tramita na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em regime de urgência.