Porto Alegre,

Anuncie no JC
Jornal do Comércio. O jornal da economia e negócios do RS. 90 anos.

Publicada em 20 de Novembro de 2023 às 12:16

Dólar cai com liquidez e agenda fracas, de olho em alta do petróleo, China e fiscal

O dólar para dezembro recuava 0,18%, a R$ 4,9055

O dólar para dezembro recuava 0,18%, a R$ 4,9055

Arte/JC
Compartilhe:
Agência Estado
O dólar registra queda no mercado de câmbio, em linha com a fraqueza do índice DXY do dólar frente outras moedas rivais e algumas emergentes e ligadas a commodities no exterior. Alta do petróleo impulsiona os ADRs da Petrobrás em Nova York e ajuda a tirar força da moeda americana ante o real, além de notícias da China.O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) manteve inalterados os juros das LPRs de 1 e 5 anos pelo terceiro mês seguido. As bolsas chinesas subiram nesta segunda-feira, 20, diante de uma melhora do sentimento do consumidor chinês, após sinalizações do governo para que se acelerem projetos de infraestrutura e por promessas de apoio ao setor imobiliário, afirmou Gary Ng, economista sênior da Natixis.Após semana de alívio na curva de juros, as taxas futuras sobem. A liquidez é reduzida nos mercados com feriado estadual em São Paulo, agenda econômica modesta nesta segunda-feira e preocupações fiscais no radar.O foco do investidor nesta semana está na apresentação do relatório do projeto de lei (PL) que taxa fundos offshore e fundos exclusivos, que poderá ser apreciado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira, 21, e também do parecer preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem previsão de votação na quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento (CMO).O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP), apresentou uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para garantir um crescimento de 0,6% dos gastos federais acima da inflação. A proposta do parlamentar determina que esse aumento real das despesas seja mantido mesmo que isso signifique não cumprir a meta fiscal, já que os contingenciamentos (bloqueios preventivos) de recursos teriam de ser menores.A emenda de Randolfe reflete um entendimento já explicitado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação ao arcabouço fiscal. A nova regra para as contas públicas, que entrou em vigor este ano, tem uma banda para o crescimento real das despesas que vai de 0,6% a 2,5%, diferentemente do antigo teto de gastos, que limitava o aumento da despesa primária à variação da inflação.O Boletim Focus trouxe nesta segunda uma oscilação para baixo na mediana das estimativas para a variação do IPCA do ano que vem, que passou de 3,92% para 3,91%. Há um mês, era de 3,87%. A projeção para 2023 passou de 4,59% para 4,55%. As estimativas do Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3%.Na Argentina, o dólar opera em baixa leve ante o peso argentino no mercado de divisas emergentes, a US$ 353,59 (-0,11%) por volta das 9h42. O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou que o primeiro ato que pretende fazer, ao assumir o poder, é buscar uma reforma do Estado e resolver "o problema das Leliqs", citando a sigla usada no país para as Letras de Liquidez, emitidas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Madri, nesta segunda-feira.No Chile, o Banco Central do Chile informa que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado. Após ajustes sazonais, houve alta de 0,3% ante o segundo trimestre. Com o resultado, a economia chilena supera um quadro de recessão técnica. No primeiro e no segundo trimestres, o país teve recuos de 0,7% e 0,8% em seu PIB, respectivamente, nas comparações com os mesmos intervalos de 2022.Às 9h43 desta segunda, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 4,9006. O dólar para dezembro recuava 0,18%, a R$ 4,9055.
O dólar registra queda no mercado de câmbio, em linha com a fraqueza do índice DXY do dólar frente outras moedas rivais e algumas emergentes e ligadas a commodities no exterior. Alta do petróleo impulsiona os ADRs da Petrobrás em Nova York e ajuda a tirar força da moeda americana ante o real, além de notícias da China.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) manteve inalterados os juros das LPRs de 1 e 5 anos pelo terceiro mês seguido. As bolsas chinesas subiram nesta segunda-feira, 20, diante de uma melhora do sentimento do consumidor chinês, após sinalizações do governo para que se acelerem projetos de infraestrutura e por promessas de apoio ao setor imobiliário, afirmou Gary Ng, economista sênior da Natixis.

Após semana de alívio na curva de juros, as taxas futuras sobem. A liquidez é reduzida nos mercados com feriado estadual em São Paulo, agenda econômica modesta nesta segunda-feira e preocupações fiscais no radar.

O foco do investidor nesta semana está na apresentação do relatório do projeto de lei (PL) que taxa fundos offshore e fundos exclusivos, que poderá ser apreciado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira, 21, e também do parecer preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem previsão de votação na quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP), apresentou uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para garantir um crescimento de 0,6% dos gastos federais acima da inflação. A proposta do parlamentar determina que esse aumento real das despesas seja mantido mesmo que isso signifique não cumprir a meta fiscal, já que os contingenciamentos (bloqueios preventivos) de recursos teriam de ser menores.

A emenda de Randolfe reflete um entendimento já explicitado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação ao arcabouço fiscal. A nova regra para as contas públicas, que entrou em vigor este ano, tem uma banda para o crescimento real das despesas que vai de 0,6% a 2,5%, diferentemente do antigo teto de gastos, que limitava o aumento da despesa primária à variação da inflação.

O Boletim Focus trouxe nesta segunda uma oscilação para baixo na mediana das estimativas para a variação do IPCA do ano que vem, que passou de 3,92% para 3,91%. Há um mês, era de 3,87%. A projeção para 2023 passou de 4,59% para 4,55%. As estimativas do Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3%.

Na Argentina, o dólar opera em baixa leve ante o peso argentino no mercado de divisas emergentes, a US$ 353,59 (-0,11%) por volta das 9h42. O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou que o primeiro ato que pretende fazer, ao assumir o poder, é buscar uma reforma do Estado e resolver "o problema das Leliqs", citando a sigla usada no país para as Letras de Liquidez, emitidas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Madri, nesta segunda-feira.

No Chile, o Banco Central do Chile informa que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado. Após ajustes sazonais, houve alta de 0,3% ante o segundo trimestre. Com o resultado, a economia chilena supera um quadro de recessão técnica. No primeiro e no segundo trimestres, o país teve recuos de 0,7% e 0,8% em seu PIB, respectivamente, nas comparações com os mesmos intervalos de 2022.

Às 9h43 desta segunda, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 4,9006. O dólar para dezembro recuava 0,18%, a R$ 4,9055.

Notícias relacionadas