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Indústria

- Publicada em 13 de Novembro de 2023 às 13:00

Exportações de calçados crescem 5,2% em volume em outubro, mas receita cai

O Rio Grande do Sul foi o estado que mais exportou calçados em outubro

O Rio Grande do Sul foi o estado que mais exportou calçados em outubro


TECON/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações de calçados somaram 11,8 milhões de pares em outubro, gerando US$ 100 milhões, resultado 5,2% superior em pares e 12,3% inferior em receita em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dez meses de 2023, as exportações somaram 102,45 milhões de pares e US$ 1 bilhão, ficando abaixo tanto em volume (-14%) quanto em receita (-8,8%) em relação ao mesmo período de 2022. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).Apesar da queda nos embarques, o setor segue com resultados positivos ante a pré-pandemia (6,2% em volume e 23% em receita). O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os números refletem uma economia mundial em desaquecimento. “O FMI reduziu, em outubro, em 0,1% o crescimento da economia mundial para 2024. O mundo está crescendo abaixo da média histórica dos últimos três anos”, afirma. Além do desaquecimento das principais economias, entre elas Estados Unidos e países da Europa, a recomposição da China no mercado de calçados também afeta a indústria nacional. No último mês divulgado, em setembro, a China exportou 746,4 milhões de pares de calçados, 3% a mais do que no mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as exportações chinesas já chegam a 6,8 bilhões de pares. “Logicamente, o aumento da concorrência da China no ambiente internacional, tem reflexos nos embarques brasileiros”, informa o dirigente. Já as importações totais de calçados dos Estados Unidos, maior importador de calçados do mundo, caíram 30,5% no acumulado de janeiro a setembro de 2023, ante o mesmo período do ano anterior.A Argentina foi o principal destino das exportações brasileiras de calçados entre janeiro e outubro ao importar 12,9 milhões de pares por US$ 202,9 milhões. O resultado é 10% inferior em volume e 28,7% superior em receita na relação com o mesmo período do ano passado.O segundo destino foi os Estados Unidos. Nos dez meses, foram embarcados para lá 8,62 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 191,2 milhões, quedas tanto em volume (-35,4%) quanto em receita (-47%) em relação ao intervalo correspondente de 2022. “Nossas exportações para os Estados Unidos estão caindo mais do que a média mundial, sendo que a China vem conquistando cada vez mais espaço naquele país”, avalia Ferreira.O terceiro destino do calçado brasileiro em 2023 foi a França. Entre janeiro e outubro, os franceses importaram 2,5 milhões de pares verde-amarelos por US$ 49 milhões, quedas de 55% em volume e de 9,2% em receita na relação com o mesmo ínterim do ano passado.O principal exportador de calçados do Brasil seguiu sendo o Rio Grande do Sul. De janeiro a outubro, as fábricas gaúchas produziram 30,46 milhões de pares, que geraram US$ 466,88 milhões, quedas de 16,7% em volume e de 10,3% em receita na relação com o mesmo intervalo de 2022.A segunda origem das exportações do setor foi o Ceará, que embarcou 31,25 milhões de pares por US$ 226,84 milhões, quedas de 10,2% em volume e de 0,4% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.A terceira origem dos embarques foi São Paulo. Nos dez primeiros meses do ano, partiram das fábricas paulistas 6,65 milhões de pares, que geraram US$ 94,36 milhões, quedas de 26,2% em volume e de 20% em receita em relação ao intervalo correspondente de 2022.Na quarta posição entre os exportadores de calçados apareceu a Bahia. Entre janeiro e outubro, as fábricas baianas embarcaram 3,5 milhões de pares por US$ 71,3 milhões, queda de 10,5% em volume e incremento de 24,6% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.Em partes de calçados - cabedais, palmilhas, solados etc - as importações até outubro somaram US$ 23,74 milhões, 0,8% menos do que no mesmo período do ano passado
As exportações de calçados somaram 11,8 milhões de pares em outubro, gerando US$ 100 milhões, resultado 5,2% superior em pares e 12,3% inferior em receita em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dez meses de 2023, as exportações somaram 102,45 milhões de pares e US$ 1 bilhão, ficando abaixo tanto em volume (-14%) quanto em receita (-8,8%) em relação ao mesmo período de 2022. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

Apesar da queda nos embarques, o setor segue com resultados positivos ante a pré-pandemia (6,2% em volume e 23% em receita). O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os números refletem uma economia mundial em desaquecimento. “O FMI reduziu, em outubro, em 0,1% o crescimento da economia mundial para 2024. O mundo está crescendo abaixo da média histórica dos últimos três anos”, afirma.

Além do desaquecimento das principais economias, entre elas Estados Unidos e países da Europa, a recomposição da China no mercado de calçados também afeta a indústria nacional. No último mês divulgado, em setembro, a China exportou 746,4 milhões de pares de calçados, 3% a mais do que no mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as exportações chinesas já chegam a 6,8 bilhões de pares. “Logicamente, o aumento da concorrência da China no ambiente internacional, tem reflexos nos embarques brasileiros”, informa o dirigente. Já as importações totais de calçados dos Estados Unidos, maior importador de calçados do mundo, caíram 30,5% no acumulado de janeiro a setembro de 2023, ante o mesmo período do ano anterior.

A Argentina foi o principal destino das exportações brasileiras de calçados entre janeiro e outubro ao importar 12,9 milhões de pares por US$ 202,9 milhões. O resultado é 10% inferior em volume e 28,7% superior em receita na relação com o mesmo período do ano passado.

O segundo destino foi os Estados Unidos. Nos dez meses, foram embarcados para lá 8,62 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 191,2 milhões, quedas tanto em volume (-35,4%) quanto em receita (-47%) em relação ao intervalo correspondente de 2022. “Nossas exportações para os Estados Unidos estão caindo mais do que a média mundial, sendo que a China vem conquistando cada vez mais espaço naquele país”, avalia Ferreira.

O terceiro destino do calçado brasileiro em 2023 foi a França. Entre janeiro e outubro, os franceses importaram 2,5 milhões de pares verde-amarelos por US$ 49 milhões, quedas de 55% em volume e de 9,2% em receita na relação com o mesmo ínterim do ano passado.

O principal exportador de calçados do Brasil seguiu sendo o Rio Grande do Sul. De janeiro a outubro, as fábricas gaúchas produziram 30,46 milhões de pares, que geraram US$ 466,88 milhões, quedas de 16,7% em volume e de 10,3% em receita na relação com o mesmo intervalo de 2022.

A segunda origem das exportações do setor foi o Ceará, que embarcou 31,25 milhões de pares por US$ 226,84 milhões, quedas de 10,2% em volume e de 0,4% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.

A terceira origem dos embarques foi São Paulo. Nos dez primeiros meses do ano, partiram das fábricas paulistas 6,65 milhões de pares, que geraram US$ 94,36 milhões, quedas de 26,2% em volume e de 20% em receita em relação ao intervalo correspondente de 2022.

Na quarta posição entre os exportadores de calçados apareceu a Bahia. Entre janeiro e outubro, as fábricas baianas embarcaram 3,5 milhões de pares por US$ 71,3 milhões, queda de 10,5% em volume e incremento de 24,6% em receita na relação com o mesmo período do ano passado.

Em partes de calçados - cabedais, palmilhas, solados etc - as importações até outubro somaram US$ 23,74 milhões, 0,8% menos do que no mesmo período do ano passado