Em setembro de 2023, a produção industrial do Rio Grande do Sul teve queda de 5,4% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Após ter tido um dos maiores avanços do país em agosto (5,4%), em setembro o estado registrou um dos recuos mais intensos, ao lado de Pernambuco (-12,8%), Amazonas (-6,1%) e Região Nordeste (-5,2%). O resultado nacional da indústria no mês de referência foi de 0,1%. As informações constam na Pesquisa Industrial Menção Produção Física Regional do IBGE.
Em relação a setembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, o recuo foi de 6,0%. Nesse tipo de comparação, o único resultado positivo de 2023 foi registrado em agosto: 1,1%. No ano, a indústria do estado acumula retração de 5,1% frente a igual período de 2022, uma das principais entre os 18 locais pesquisados, menos acentuada apenas que a do Ceará (-7,6%). O acumulado nos últimos 12 meses no estado foi de -4,3%.
Em relação a setembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, o recuo foi de 6,0%. Nesse tipo de comparação, o único resultado positivo de 2023 foi registrado em agosto: 1,1%. No ano, a indústria do estado acumula retração de 5,1% frente a igual período de 2022, uma das principais entre os 18 locais pesquisados, menos acentuada apenas que a do Ceará (-7,6%). O acumulado nos últimos 12 meses no estado foi de -4,3%.
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria gaúcha mostrou variação de -0,2% no trimestre encerrado em setembro de 2023 frente ao nível do mês anterior, após ter registrado 1,3% em agosto.
Dez das 14 atividades da indústria recuaram frente a setembro de 2022. A indústria gaúcha teve retração de 6,0% frente a setembro de 2022, com resultados negativos em dez das 14 atividades pesquisadas no estado. Vale citar que setembro de 2023 (19 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20).
Entre as dez atividades que registraram queda, exerceu o maior impacto no mês a fabricação de produtos alimentícios (-11,4%), que contribuiu com -2,46 pontos percentuais (p.p.) para o resultado global de -6,0%. Na sequência vieram as máquinas e equipamentos (-13,8%) e os produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-20,8%).
Os quatro segmentos com variação positiva em relação a setembro de 2022, em ordem da maior à menor influência sobre o resultado geral, foram: produtos químicos (7,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%), celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%).
Entre as dez atividades que registraram queda, exerceu o maior impacto no mês a fabricação de produtos alimentícios (-11,4%), que contribuiu com -2,46 pontos percentuais (p.p.) para o resultado global de -6,0%. Na sequência vieram as máquinas e equipamentos (-13,8%) e os produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-20,8%).
Os quatro segmentos com variação positiva em relação a setembro de 2022, em ordem da maior à menor influência sobre o resultado geral, foram: produtos químicos (7,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%), celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%).
A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional (PIM-PF) produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.


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