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Conjuntura

- Publicada em 11 de Outubro de 2023 às 14:31

Aumento da gasolina influencia alta de 0,26% do IPCA em setembro

No grupo Transportes, o item combustíveis, onde a gasolina está inserido, teve alta de 2,70%

No grupo Transportes, o item combustíveis, onde a gasolina está inserido, teve alta de 2,70%


EVANDRO OLIVEIRA/JC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial de País, ficou em 0,26% em setembro, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,23% de agosto. O resultado foi puxado pela alta de 2,80% da gasolina, subitem com a maior contribuição individual (0,14 p.p.). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. No ano, o IPCA acumulado é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupamento de Transportes teve o maior impacto positivo (0,29 p.p) e a maior variação (1,40%). O item combustíveis, onde o subitem gasolina está inserido, teve alta de 2,70%, com aumento nos preços do óleo diesel (10,11%) e do gás veicular (0,66%) e queda no etanol (-0,62%). “A gasolina é o subitem que possui maior peso no IPCA. Com essa alta, acaba contribuindo de maneira importante para o resultado do mês de setembro”, explica André Almeida, gerente do IPCA. Já a alta em ônibus intermunicipal, de 0,42%, é influenciada pelo reajuste de 12,90% aplicado em Salvador (2,62%), a partir de 10 de agosto.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial de País, ficou em 0,26% em setembro, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,23% de agosto. O resultado foi puxado pela alta de 2,80% da gasolina, subitem com a maior contribuição individual (0,14 p.p.). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE.

No ano, o IPCA acumulado é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupamento de Transportes teve o maior impacto positivo (0,29 p.p) e a maior variação (1,40%). O item combustíveis, onde o subitem gasolina está inserido, teve alta de 2,70%, com aumento nos preços do óleo diesel (10,11%) e do gás veicular (0,66%) e queda no etanol (-0,62%). “A gasolina é o subitem que possui maior peso no IPCA. Com essa alta, acaba contribuindo de maneira importante para o resultado do mês de setembro”, explica André Almeida, gerente do IPCA. Já a alta em ônibus intermunicipal, de 0,42%, é influenciada pelo reajuste de 12,90% aplicado em Salvador (2,62%), a partir de 10 de agosto.
Nesse grupo, destaca-se ainda o subitem passagens aéreas, segunda maior variação mensal (13,47%) e segundo maior impacto (0,07 p.p) no total do IPCA, após recuo de 11,69% em agosto.

Outro impacto importante entre as altas foi do grupo de Habitação, com crescimento de 0,47% nos preços de setembro em relação a agosto. Com a maior contribuição do grupo, (0,04 p.p.), energia elétrica residencial teve alta de 0,99%. “Influência de reajustes tarifários aplicados em três áreas de abrangência da pesquisa”, justifica Almeida.

Pelo lado das quedas, o índice de setembro sofreu influência do grupo de Alimentação e bebidas. A deflação do grupo alimentação foi de 0,71%, contribuindo com -0,15 p.p. para a taxa do mês. “É o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio”, explica o pesquisador.

Os preços da alimentação no domicílio recuaram 1,02%, com destaque para batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%). Já o arroz (3,20%) e o tomate (2,89%) subiram de preço.

A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,12%, uma desaceleração ante o resultado de agosto, quando foi de 0,22%. O grupo ainda registrou altas em refeição (0,13%) e lanche (0,09%), também menos intensas do que as observadas no mês anterior (de 0,18% e 0,30%, respectivamente).


INPC foi de 0,11% em setembro

O IBGE também divulgou nesta quarta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que teve alta de 0,11% em setembro, abaixo da variação registrada em agosto, de 0,20%. O acumulado de 2023 do INPC é de 2,91%, enquanto nos últimos 12 meses o índice acumula alta de 4,51%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a taxa foi de -0,32%.

Os produtos alimentícios tiveram recuo de 0,74% após caírem 0,91% em agosto. Já os preços dos produtos não alimentícios subiram 0,38%, menos do que no mês anterior, quando a alta foi de 0,56%.