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Energia

- Publicada em 01 de Setembro de 2023 às 18:10

Setor de energia apresenta demandas aos governos federal e estadual

Custo com investimentos em transmissão são repassados à tarifa

Custo com investimentos em transmissão são repassados à tarifa


Brandon Bell/Getty Images/AFP/JC
Aproveitando a passagem do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, e do governador Eduardo Leite pela Expointer, representantes do segmento de energia do Estado discutiram tópicos importantes para os empreendedores gaúchos desse setor. Os assuntos foram levados aos representantes governamentais pelo presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, e pelo presidente da Frente Parlamentar Pró-Energias Renováveis na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP).
Aproveitando a passagem do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, e do governador Eduardo Leite pela Expointer, representantes do segmento de energia do Estado discutiram tópicos importantes para os empreendedores gaúchos desse setor. Os assuntos foram levados aos representantes governamentais pelo presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, e pelo presidente da Frente Parlamentar Pró-Energias Renováveis na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP).
Um dos temas abordados foi a relevância da instituição do sinal locacional para a competitividade dos projetos de geração de energia a serem feitos nas regiões Sul e Sudeste do País em relação às usinas do Nordeste. “É muito importante ser aprovado o assunto na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pois hoje há uma guerra política nos bastidores do Senado em relação a isso”, ressalta o presidente do Sindienergia-RS.
A ideia do sinal locacional consiste em precificar a energia também calculando os gastos com o sistema de transmissão para deslocar essa energia do seu ponto gerador até os centros de consumo. Sari compara a questão a um pedágio, ou seja, um ônus instituído de acordo com a distância percorrida. “Se a energia está vindo do Nordeste, com 3 mil quilômetros de linha, o pedágio tem que ser maior”, argumenta o dirigente.
Para o presidente do Sindienergia-RS, o sinal locacional pode baratear a conta de luz de todos os brasileiros ao reduzir os custos com transmissão de energia que acabam indo para as tarifas dos consumidores. Outro assunto comentado com Pimenta e Leite foi o financiamento de projetos de energia a serem desenvolvidos na Metade Sul gaúcha. Uma sugestão para apoiar esses empreendimentos é a elaboração de um fundo constitucional, cujos recursos poderiam ser repassados a bancos de fomento do Rio Grande do Sul (como BRDE ou Badesul).