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Expointer 2023

- Publicada em 29 de Agosto de 2023 às 00:25

General Motors espera novo Rota 2030 para produzir carro elétrico

Rua (E, no centro) falou sobre impulso à produção de modelos elétricos

Rua (E, no centro) falou sobre impulso à produção de modelos elétricos


/IVO GONÇALVES/JC
A produção de carro eletrificado no Brasil pelas grandes montadoras pode estar próxima e parte disso vai depender da nova fase da política de descarbonização que o governo federal deve lançar em setembro, chamada de fase 2 do Rota 2030. A projeção foi feita por Fabio Rua, vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação e ESG da General Motors América do Sul. Rua comentou sobre a matriz para veículos e condições para a produção, além da chegada da nova caminhonete Silverado, durante visita à Casa JC na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil. 
A produção de carro eletrificado no Brasil pelas grandes montadoras pode estar próxima e parte disso vai depender da nova fase da política de descarbonização que o governo federal deve lançar em setembro, chamada de fase 2 do Rota 2030. A projeção foi feita por Fabio Rua, vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação e ESG da General Motors América do Sul. Rua comentou sobre a matriz para veículos e condições para a produção, além da chegada da nova caminhonete Silverado, durante visita à Casa JC na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil. 
"O governo é um grande aliado para conseguirmos ter produção", observou o vice-presidente, no cargo desde outubro de 2022, trazido das fileiras da IBM. Rua comentou sobre a grande expectativa que a nova etapa da política lançada em 2020 para redução de emissões do setor automotivo com foco nas áreas de logística e mobilidade no Brasil. O executivo diz que a indústria espera que sejam anunciadas as medidas, esperadas desde julho até o próximo mês, para criar condições à nova matriz.
"A lógica do governo e agilidade podem colocar a produção para breve, se as condições de temperatura e pressão permitirem", sinalizou Rua, indicando que será decisivo ter diferenciação na inovação de modelos de elétrico, híbrido e a combustão. A expectativa é que venham incentivos para impulso à Pesquisa & Desenvolvimento. A montadora norte-americana define em 2024 nova rodada de aportes no Brasil, que pode ter influência do Rota 2030. Uma das preocupações também é ter pontos para recarga.     
O conjunto de medidas, com impacto do programa, e maior desenvolvimento do mercado consumidor, são apontados como fatores para tornar mais competitiva a nova matriz. O executivo citou ainda a isenção de IPVA para elétricos e potencial de outras ações, como vagas exclusivas para eletrificado em áreas públicas como fundamentais para alavancar o setor. "O compromisso da GM é ter carros elétricos dos mais acessíveis aos mais sofisticados", comentou ainda, sobre faixa de preços.    
Sobre a nova caminhonete, que foi apresentada pela primeira vez desde o lançamento justamente na Expointer, o vice-presidente comemorou a pré-venda. Foram ofertadas 500 unidades, vendidas em uma hora e meia no parque, em ação das concessionária no fim de semana, destacou Rua, na conversa com o diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, e o diretor de Operações, Giovanni Tumelero. A presidente do Instituto General Motors, Daniela Kraemer, também acompanhou a visita.