Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

- Publicada em 27 de Julho de 2023 às 00:25

Moody`s vincula crescimento sustentável a investimentos

A manutenção de um crescimento econômico robusto e sustentável da economia brasileira nos próximos anos, com redução da relação entre a dívida federal e o PIB (Produto Interno Bruto), são essenciais para que o Brasil volte a ter o selo de grau de investimento pelas agências de classificação de risco, segundo a Moody´s.
A manutenção de um crescimento econômico robusto e sustentável da economia brasileira nos próximos anos, com redução da relação entre a dívida federal e o PIB (Produto Interno Bruto), são essenciais para que o Brasil volte a ter o selo de grau de investimento pelas agências de classificação de risco, segundo a Moody´s.
"Sustentar um crescimento mais alto nos próximos anos será um elemento-chave para apoiar uma perspectiva positiva do rating e, eventualmente, permitir que o país alcance o grau de investimento", afirmou ontem Samar Maziad, analista sênior da Moody´s baseada em Nova York, em entrevista por telefone à Folha.
A Moody´s atribui a nota de crédito Ba2 para o Brasil desde meados de 2016, dois degraus abaixo do rating considerado grau de investimento. Nesta quarta, a Fitch elevou a nota do país para BB, também dois degraus abaixo do grau de investimento.
Segundo a Fitch, a decisão reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado e a agenda de reformas, com o avanço da Reforma Tributária e do arcabouço fiscal no Congresso no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da reforma da Previdência e da independência do BC (Banco Central) nos anos anteriores.
Samar diz que o crescimento sustentável da economia e o avanço de reformas importantes como a tributária são necessários para permitir que o governo implemente o novo arcabouço fiscal.
A capacidade de o governo aumentar as receitas para colocar de pé a nova política fiscal e controlar a trajetória de crescimento da relação entre dívida e PIB será acompanhada de perto e também é um ponto de atenção que vai balizar as decisões de rating nos próximos anos, afirma a analista.